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Saúde

Comida alternativa: “Nossas pesquisas vão contribuir”, dizem professores

Pesquisadores produziram pães e salsichas feitos com farinha obtida a partir das larvas da mosca soldado-negro trituradas


Imagem ilustrativa da imagem Comida alternativa: “Nossas pesquisas vão contribuir”, dizem professores
Os professores Marco Antonio Trindade, Letícia Gonçalves, Vanessa Cruz e Alessandra Lopes: pesquisas |  Foto: Divulgação/Luiz Prado- USP

A intenção para que haja um estímulo no consumo de insetos alimentícios, segundo especialistas e pesquisadores do setor, não envolve a retirada da carne da mesa da população. A ideia é que os insetos possam complementar a alimentação.

“Nossa função, como pesquisadores, é a segurança alimentar. Se faltar carne e houver necessidade de outras fontes proteicas, nossas pesquisas irão contribuir. Achamos que um dia faltará alimentos e estamos dando um passo à frente”, afirma a professora Alessandra Lopes de Oliveira, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos da USP.

No Departamento de Engenharia de Alimentos da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP, pesquisadores produziram pães e salsichas feitos com farinha obtida a partir das larvas da mosca soldado-negro trituradas.

De acordo com o biogastrólogo Casé Oliveira, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Insetos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já liberou seis espécies de insetos para a alimentação animal.

No caso de alimentação humana, empresas interessadas em comercializar no País produtos alimentícios feitos com insetos deverão submetê-lo a um processo de análise na Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

“Os insetos não vêm para substituir a carne de frango, boi ou porco. Não é nada disso. Eles vêm como complemento para ajudar no combate à fome e de economia. Serão um contribuinte para a segurança alimentar”, destaca Casé.

O doutor em bioquímica Wilton Cardoso, professor do curso de Ciência e Tecnologia dos Alimentos do Ifes de Venda Nova, explica que a cada um quilo de carne, são gastos 15 mil litros de água. Já na produção de insetos e fungos, o consumo é bem menor. “O cogumelo não chega a mil litros de água para um quilo”.

Para o professor Marcos Roberto Moacir Ribeiro, do curso de Ciência e Tecnologia dos Alimentos do Ifes de Venda Nova, é necessário interromper a monotonia alimentar, para que os sistemas alimentares sejam mais diversificados.

“A revolução verde foi muito importante para combater a fome no pós-segunda guerra, mas ela trouxe como consequência a monotonia alimentar globalizada. Cultivamos praticamente seis vegetais, dos quais grande parte são destinados para alimentação animal. Os sistemas alimentares são responsáveis por 1/3 dos gases do efeito estufa no mundo”.

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