Redução da escala 6x1 é uma tendência mundial, diz Alckmin
Debate sobre a escala 6 X 1 ganhou força nas redes sociais nos últimos dias
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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) disse nesta terça-feira (12) que o governo ainda não discutiu a redução da escala 6x1, apesar de o tema "ser uma tendência no mundo inteiro".
Questionado se a proposta de redução preocupa o empresariado e as indústrias, o também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços respondeu que "esse é um debate que cabe à sociedade e ao Parlamento" e que ainda não foi discutido pelo governo Lula. As declarações foram dadas durante entrevista na COP 29 em Baku, no Azerbaijão.
Questionado se a proposta de redução preocupa o empresariado e as indústrias, o também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços respondeu que "esse é um debate que cabe à sociedade e ao Parlamento" e que ainda não foi discutido pelo governo Lula. As declarações foram dadas durante entrevista na COP 29 em Baku, no Azerbaijão.
Alckmin disse que a redução "é uma tendência à medida que a tecnologia avança e você pode fazer mais com menos pessoas". Ele não afirmou se a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) terá apoio do governo.
O debate sobre a escala 6 X 1 (seis dias de trabalho e um de descanso semanal) ganhou força nas redes sociais nos últimos dias. Uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), apresentada em 1º de Maio, propõe o fim da escala e a adoção de uma jornada de 36 horas semanais, dividida em quatro dias. A medida, que conta com o apoio de mais de 130 parlamentares, ainda precisa alcançar 171 assinaturas dos 513 parlamentares da Casa para avançar no Congresso.
Na segunda-feira (11), o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), liderado por Luiz Marinho (PT), defendeu que a proposta seja negociada diretamente entre empresas e trabalhadores, por meio de convenções e acordos coletivos.
A deputada propõe alterar o artigo 7º da Constituição, reduzindo a jornada para quatro dias, com máximo de 36 horas semanais.
A mudança, se aprovada, permitirá jornadas mais curtas e mais dias de descanso, algo que já acontece em outros países. O tema, no entanto, encontra resistência em alguns setores, como de bares e restaurantes, que afirmam que a redução da escala pode gerar aumento de preços.
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