Água na fervura
Coluna foi publicada no domingo (1º)
Expoentes da direita que estiveram no último ato na Paulista demonstram relutância em repetir a dose no próximo sábado. Pré-candidato a presidente, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), não irá. Segundo ele, não é momento de intensificar a polarização. Romeu Zema (Novo-MG) e Jorginho Mello (PL-SC), que subiram no caminhão de som há cinco meses, não confirmam presença, assim como Cláudio Castro (PL-RJ). Dos potenciais presidenciáveis, apenas Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) confirmou.
Desfalques
Entre dirigentes partidários, Valdemar Costa Neto (PL) a princípio não irá, embora sua assessoria diga que ele pode mudar de ideia na última hora. Ciro Nogueira, do PP, também vai se ausentar. Dos candidatos a prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e Marina Helena (Novo) confirmaram presença, enquanto Pablo Marçal (PRTB) segue uma incógnita.
Águas passadas
Dois dos principais aliados de Marçal protagonizaram uma briga que há quatro anos dividiu o Novo, ao qual ambos eram filiados. Daniel José, hoje candidato a vereador que tem gravado vídeos com o ex-coach, acusou Filipe Sabará, atual coordenador do programa de governo, de ocultar patrimônio e mentir sobre seu currículo. Na época, Sabará foi expulso do partido e sua candidatura, enterrada.
Reciclagem
Candidata a prefeita de São Paulo, Marina Helena (Novo) apresentou como uma de suas propostas a criação de uma “Lava Jato paulistana” contra a corrução. A ideia não é nova: foi apresentada por Joice Hasselmann (na época no PSL), na campanha de 2020 para a prefeitura.
Furta-cor
Candidato a prefeito de Mauá (SP), o deputado estadual Átila Jacomussi (União Brasil) declarou-se pardo na disputa deste ano. Nas últimas quatro eleições que disputou (2014, 2016, 2020 e 2022), colocou-se como branco. Com a mudança, ele terá o direito de usufruir das cotas eleitorais para candidatos negros. Procurado, Jacomussi não respondeu ao Painel.
Povos da floresta
A Defensoria Pública da União e o ICMBio assinaram acordo de cooperação técnica para levar atendimento a comunidades indígenas, quilombolas e tradicionais que vivem em unidades de conservação administradas pelo órgão. Serão identificadas localidades prioritárias que possam receber assistência jurídica, atividades educativas e de proteção de direitos.