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Cidades

Perigo nas ruas: celular é a terceira maior causa de mortes no trânsito

Associação Brasileira de Medicina do Tráfego diz que usar aparelho conduzindo veículo aumenta em até 400% o risco de acidentes


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Motociclista pilota com o celular na mão, na Reta da Penha, em Vitória: aparelho altera funções cognitivas |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

No dia a dia, é fácil flagrar condutores distraídos olhando e até falando ao celular no trânsito. Até quem está sobre duas rodas se arrisca. Mas atenção: embora pareça algo inofensivo, essa atitude pode ser uma combinação mortal.

É o que revelam dados da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), que mostram que usar o celular conduzindo um veículo aumenta em até 400% o risco de acidentes. Além disso, o uso do aparelho é a 3ª maior causa de mortes no trânsito.

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O médico Dirceu Rodrigues Alves Júnior, diretor Abramet, destaca que a primeira causa de morte sempre foi excesso de velocidade. A segunda, álcool e drogas.

“A terceira hoje está sendo o uso indevido do celular. E por quê? Porque ele altera as funções cognitiva, motora e sensório-perceptiva”, salienta o médico.

A função cognitiva que ele se refere é a atenção, concentração, raciocínio e percepção. “Quando eu falo na motora, é a resposta que tem de ser dada àquilo que o condutor ouve e vê”.

Sobre a função sensório-perceptiva, ele cita o tato. “O condutor tira a mão do volante, ele passa a segurar o celular ou apertar o botãozinho do painel do veículo. Tem ainda a visão e a audição. São coisas que devem estar presentes em todos os momentos na direção segura, e o telefone tira totalmente essa atenção”.

Dirceu Rodrigues deu exemplos. Quando o celular toca de repente, vem o efeito surpresa. O condutor se assusta e, no intervalo entre pegar o aparelho e ver quem está ligando, demora entre três e quatro segundos.

“Assim, ele faz os movimentos e passa a ter uma visão tubular. Ele só enxerga a frente como um tubo. As laterais, as partes traseiras, nada é percebido. O interessante é que, quando ele desliga o celular, continua ausente e começa a pensar naquilo que ouviu e falou”.

Mas as respostas no trânsito, como ele alerta, precisam ser rápidas para garantir uma direção segura. “Então, o celular é um perigo, é um risco eminente para que o acidente aconteça”, avisa.

Os dados sobre infrações e mortes foram citados pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES) em uma campanha educativa, que alerta para o perigo do uso do celular por motociclistas.

O gerente de Fiscalização de Trânsito do Detran-ES, Jederson Lobato, ressaltou que os autos de infrações não dependem de abordagens aos condutores. São feitos por flagrantes de agentes de trânsito e de câmeras de videomonitoramento.

Flagrantes

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Os riscos do uso do celular na condução da motocicleta é o tema de campanha educativa do Detran-ES. |  Foto: Kadidja Fernandes/AT
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A reportagem flagrou dezenas de motoristas dirigindo e falando ou manuseando celulares. |  Foto: Leone Iglesias/AT
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O uso celular na condução de um veículo aumenta em até 400% o risco de acidentes, dizem especialistas. |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Números 

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|  Foto: Reprodução jornal A Tribuna
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|  Foto: Reprodução jornal A Tribuna

Raio-X 

620 pessoas foram vítimas fatais no trânsito entre janeiro e setembro de 2023

82% das vítimas são homens 

18% das vítimas são mulheres

Terceiro lugar no ranking

Usar o celular enquanto se conduz um veículo aumenta em até 400% o risco de acidentes. O uso do celular é a 3ª maior causa de mortes no trânsito no País, segundo dados da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet).

Atenção

Dirigir o veículo utilizando-se de fones nos ouvidos conectados à aparelhagem sonora ou de telefone celular é uma infração média, com quatro pontos na carteira do condutor e multa de R$ 130,16, segundo artigo o Código de Trânsito Brasileiro.

Já conduzir segurando ou manuseando telefone celular é infração gravíssima, com sete pontos na carteira e multa de R$ 293,47. 

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Opinião |  Foto: Reprodução jornal A Tribuna

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