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Cidades

Manual para agir em casos de agressões em condomínios

Síndicos da Grande Vitória criam cartilhas para direcionar porteiros e manter um ambiente seguro dentro dos edifícios


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Imagem ilustrativa da imagem Manual para agir em casos de agressões em condomínios
O porteiro André Luiz Segóvia e o síndico profissional Leonardo Nascimento mostram regras do condomínio |  Foto: Heytor Gonçalves/AT

Após a omissão de socorro do porteiro diante da agressão sofrida pelo humorista e ator Victor Meyniel - que levou 42 socos em 37 segundos de um estudante de Medicina no último dia 2, em Copacabana (RJ) -, moradores começaram a questionar quais devem ser as condutas desse profissional mediante casos de violência.

No Estado, síndicos de condomínios montaram manuais para ajudar esses profissionais a enfrentarem casos parecidos.

O síndico profissional do Village de Itaparica, no bairro Itaparica, em Vila Velha, Leonardo Nascimento, 49 anos, montou um manual interno para manter uma portaria segura.

“É fundamental que o porteiro trabalhe em uma portaria segura e com boas condições de trabalho”.

Ele explica que, para otimizar o desempenho do porteiro, é crucial que ele esteja bem preparado para agir em situações de emergência e prestar auxílio quando necessário.

“Assim, ele demonstra o nosso compromisso, não apenas com a segurança dos moradores, mas também com o bem-estar de nossa equipe de portaria”, relata.

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Sobre o caso do ator, Nascimento ressalta que o profissional deve se manter calmo e estar seguro sem colocar a sua vida em risco. Em casos de violência, o síndico conta que em seu manual é ressaltado que ele deve ligar para autoridades competentes e pedir ajuda.

Além do manual criado para criar um ambiente seguro, o síndico levou os seus funcionários para participar do projeto “Condomínio Seguro”, com um agente da policia militar, em agosto de 2022.

“Participamos de um projeto chamado 'Condomínio Seguro', onde o capitão Bongestab da 2ª Companhia orientou os nossos porteiros”.

Vendo uma reação omissa do porteiro no caso do ator, o presidente do Sindicato Patronal de Condomínios e Empresas de Administração de Condomínios do Espírito Santo (Sipces), Gedaias Freire, opina que ele deveria ter agido.

“Ele deveria ter acionado a polícia. O síndico poderia ter gritado, por exemplo, mas escolheu ficar quieto e parado”, afirmou.

O sindicato tem parcerias com associações e oferece cursos para ajudar em casos de violência. Mas cada manual deve ser feito pelo síndico de cada condomínio.

“É muito importante os condomínios darem cursos e normas para os porteiros. Dessa forma, eles estarão atualizados, com novas dicas, práticas e regras para realizar suas atividades”, completou.

SAIBA MAIS

Normas do manual
1 - O porteiro deve estar familiarizado com o regulamento do condomínio e com as regras de segurança estabelecidas.

2 - É crucial que o porteiro esteja bem preparado para agir em situações de emergência e prestar auxílio quando necessário.

3- Em casos de violência, o porteiro deve se manter calmo e estar seguro.

4 - O porteiro deve prestar socorro, mas nunca colocar a sua vida em risco em caso de violência.

5 - Ele deve ligar para autoridades competentes e pedir ajuda. Ou seja, ligar para o Ciodes e também acionar o síndico responsável pelo condomínio.

Cursos e preparações

> O Sindicato Patronal de Condomínios e Empresas de Administração de Condomínios do Espírito Santo (Sipces) informa que cada condomínio deve criar e seguir as suas normas e regras.

> Além disso, o sindicato tem parcerias com associações e oferece cursos. O presidente frisa que é muito importante os condomínios darem cursos para os porteiros.

Fonte: Leonardo Nascimento e Sipces.



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