Mulher é morta a facadas por ex-marido ao levar filhos para visitarem o pai
Vítima e o autor tinham dois filhos juntos, um menino de 9 anos e uma menina de 2
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Uma mulher foi assassinada a facadas pelo ex-marido, no sábado (31), em Maceió (AL).
Maria Amanda Farias dos Santos foi atingida com mais de 20 golpes de faca. O ex-companheiro dela, que não teve a identidade revelada, foi preso com a roupa suja de sangue quando tentava fugir e confessou o crime, segundo informações da Polícia Militar de Alagoas.
Amanda foi atacada na casa da ex-sogra quando levou os filhos para visitar o pai. A vítima e o autor tinham dois filhos juntos, um menino de 9 anos e uma menina de 2. Amanda tinha ainda um terceiro filho, fruto de outro relacionamento. Ela morreu no local.
Vítima estava separada do ex-companheiro desde abril deste ano. Conforme parentes da mulher relataram aos investigadores, a Justiça de Alagoas havia concedido uma medida protetiva que impedia o autor do crime de se aproximar dela.
Homem disse que havia discutido com Amanda e decidiu "tirar satisfação" com ela. Segundo o boletim de ocorrência, ele disse que foi atrás da vítima após saber que o atual companheiro dela teria, supostamente, agredido a filha de 2 anos deles. Familiares, no entanto, dizem que o assassinato foi motivado por ele não aceitar o fim da relação.
O autor do crime foi levado para a Central de Flagrantes de Maceió e vai responder por feminicídio. O Tribunal de Justiça do estado converteu a prisão em flagrante para preventiva durante audiência de custódia. Como o homem não teve a identidade revelada, não foi possível localizar sua defesa.
EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 -Central de Atendimento à Mulher- e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
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