X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

TSE, TST e ministérios têm publicações no X mesmo após bloqueio no Brasil

Rede social foi suspensa no Brasil por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, na sexta-feira (30)


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem TSE, TST e ministérios têm publicações no X mesmo após bloqueio no Brasil
TSE ainda fez publicação no X mesmo após suspensão da rede social no Brasil |  Foto: Marrcelo Camargo/Agência Brasil

Dois tribunais superiores e ao menos quatro ministérios fizeram publicações no X (ex-Twitter) mesmo após a rede social ter sido suspensa no Brasil por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), na sexta-feira (30).

Procurados, os órgãos afirmaram que as postagens estavam programadas antes de a plataforma ter sido bloqueada e que desconhecem o motivo de elas terem sido efetivamente publicadas mesmo após o X sair do ar no país.

Em consulta ao X em Washington (EUA), a reportagem identificou mensagens publicadas na rede social neste final de semana por TSE (Tribunal Superior Eleitoral), TST (Tribunal Superior do Trabalho), além dos ministérios do Turismo, Portos e Aeroportos, Transportes e Desenvolvimento Regional.

O TSE fez uma postagem no sábado e também neste domingo (1º) com conteúdo de serviço ligado às eleições.

Ainda no sábado (31), uma nota publicada no site oficial da corte afirma que o TSE "não faz mais uso das funcionalidades da plataforma X".

"O conteúdo publicado naquela plataforma neste sábado (31), às 8h – horário de Brasília – sobre o sistema DivulgaCand Contas decorreu de agendamento, anterior àquela suspensão. Com a suspensão da rede social, não foi possível cancelar este agendamento nem outro, sobre o e-Título, programado para amanhã (1º)", informou o tribunal. A corte ainda frisou que "acata decisão judicial, que pode ser questionada pelas vias próprias, mas há de ser cumprida por todas as pessoas".

O TST publicou uma postagem na rede sobre pronunciamentos de magistrados durante um evento sobre a primeira infância e, à reportagem, explicou que "utiliza a ferramenta de agendamento de posts disponibilizada pelo próprio X para programar a publicação de conteúdos para o fim de semana".

"Antes da suspensão da rede, alguns conteúdos haviam sido agendados. O Tribunal não conseguiu acessar mais o perfil após a suspensão para cancelar as publicações agendadas. Também desconhece o motivo de os conteúdos agendados por meio da plataforma terem sido publicados mesmo a rede estando suspensa no Brasil", informaram.

O Ministério dos Portos fez uma postagem na qual exalta um modelo de avião da Boeing em operação pela Gol. A pasta informou que a publicação foi programada na sexta, antes da decisão do ministro do STF, e, como a rede social saiu do ar, não foi possível desprogramá-la.

O Ministério dos Transportes ressaltou a qualidade das rodovias e explicou que "os agendamentos de conteúdos para o final de semana são uma rotina na comunicação da pasta" e foram anteriores à determinação do STF.

Os ministérios do Turismo e do Desenvolvimento Regional também afirmaram que as mensagens foram agendadas para publicação no final de semana na própria plataforma e que, após a suspensão da rede, não foi possível desprogramá-las.

Moraes determinou na sexta a derrubada "imediata, completa e integral" do funcionamento do X. A rede começou a saiu do ar no Brasil de forma gradual e, na tarde deste sábado (31), a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) informou que já havia comunicado a todos os provedores de internet grandes, médios e pequenos.

A partir do aviso do órgão, as prestadoras têm até cinco dias para inserir todos os obstáculos tecnológicos para inviabilizar o uso do X e cumprir a ordem judicial, mas, na prática, a rede já havia sido bloqueada pelas principais operadoras.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: