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O que a educação fez por mim: Eduardo Passamai e Cássio Rebouças

Cirurgião plástico e advogado criminalista fazem relatos


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Imagem ilustrativa da imagem O que a educação fez por mim: Eduardo Passamai e Cássio Rebouças
Eduardo Passamai, 44 anos, cirurgião plástico |  Foto: Acervo pessoal

"Educação muda o mundo"

“Hoje sou um cirurgião plástico com reconhecimento nacional graças à educação. A educação nos transforma e, através dela, conseguimos mudar o mundo.

Nasci com fissura lábiopalatina e, devido à má-formação, precisei desde novo ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar. Cresci em um ambiente cujos consultórios e centro cirúrgico se tornaram rotineiros, e meu primeiro médico foi Dr. Ivo Pitanguy.

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Aos seis anos, em uma das consultas, eu falei com Dr. Ivo que eu seria cirurgião plástico e ouvi atentamente o conselho dele: 'estude, pois você terá um longo caminho a percorrer'.

E eu fiz isso, me dediquei aos estudos, pois sabia que somente eu poderia mudar minha história. Fiz um intercâmbio, fui para high school e fiquei entre os 10 melhores alunos da turma. Voltando ao Brasil, prestei vestibular e passei. Após seis anos de estudos, me formei em Medicina. Fiz a prova de residência e passei em residência de cirurgia geral.

Ao concluir residência em cirurgia geral, fiz a prova para entrar no Instituto Pitanguy e passei. Lá estava eu, de frente com Dr. Ivo, o médico que me inspirou e que era minha referência como profissional. A admiração só aumentou estando ao lado do meu grande mestre e eu posso dizer que todo o empenho valeu muito a pena”.

Imagem ilustrativa da imagem O que a educação fez por mim: Eduardo Passamai e Cássio Rebouças
Cássio Rebouças, 36 anos, advogado criminalista |  Foto: Acervo pessoal

Herança dos estudos

“De aluno dedicado (um pouco menos no ensino médio) a advogado criminalista, minha jornada me mostra todos os dias a importância da educação.

Transitei entre escola pública e a escola mais cara do Espírito Santo. Desde a literatura infantojuvenil de Pedro Bandeira até a complexidade jurídica, a educação moldou meus caminhos e escolhas.

A paixão pelas bibliotecas floresceu cedo, especialmente na escola. Por volta da 7ª série, uma bibliotecária intuitiva me sugeria livros alinhados com meus gostos e acertando bastante. Por aí que adquiri o hábito de leitura que até hoje é um dos meus prazeres.

Hoje, como advogado, a herança da educação se desvela. O domínio técnico se adquire na academia, mas a bagagem cultural, elemento essencial, tem raízes mais profundas. Cada caso que enfrento ilustra que o conhecimento legal é crucial, porém, o repertório cultural e a familiaridade com a palavra (oral e escrita), são alicerces importantes da excelência profissional.

Minha jornada de aluno dedicado a advogado bem-sucedido ecoa que a educação ultrapassa salas de aula. Ela permeia bibliotecas, conversas, internet e aprendizados que surgem de diversas formas. Hoje, celebro as oportunidades e privilégios que tive, as orientações que recebi, e sou grato pelo que a educação fez por mim”.

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