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Estudante tem 80 premiações em olimpíadas científicas

Desde os 8 anos de idade, Heitor Soares de Oliveira Fischer tem se destacado em competições nacionais e até internacionais


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Imagem ilustrativa da imagem Estudante tem 80 premiações em olimpíadas científicas
Ina-Patrícia e o filho Heitor mostram medalhas que o jovem já conquistou desde que começou a competir |  Foto: Leone Iglesias / AT

Aos 15 anos, o capixaba Heitor Soares de Oliveira Fischer é um exemplo de dedicação e talento no campo das ciências. Recentemente, ele conquistou três medalhas em uma das maiores competições internacionais de matemática.

Com essas conquistas, ele atingiu a marca de 80 premiações em olimpíadas científicas nacionais e internacionais.

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Atualmente aluno do 1º ano do ensino médio no Centro Educacional Leonardo da Vinci, Heitor tem se destacado, desde os 8 anos, em competições de conhecimento, abrangendo áreas como Matemática, Química, Física e Astronomia.

Com um total de 32 medalhas de ouro, 22 de prata e 15 de bronze, além de várias menções honrosas, a trajetória de Heitor inclui a conquista do ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia, por cinco anos consecutivos, e um primeiro lugar na Olimpíada do Bicentenário da Independência do Brasil, em 2022.

Sua dedicação não se limita às competições. Heitor participa ativamente de projetos voluntários em sua escola, como o Clube da Ciência e a Parceria Solidária, além de dar aulas de matemática para alunos de uma escola pública.

Já foi aprovado no vestibular da FUCAPE, para o curso de Economia, e também no Ifes, demonstrando capacidade em diversas áreas do conhecimento. Seu sonho é cursar Engenharia Aeroespacial no ITA, e ele se prepara rigorosamente para alcançar esse objetivo.

Caminho

Professor de Heitor, Filipe Bermudes destaca o desempenho do estudante e mostra o caminho do sucesso. “O aluno deve ser persistente, não desistindo diante de dificuldades; deve ser resiliente para lidar com eventuais fracassos ou erros, aprendendo com eles. E esse é o perfil do Heitor”.

Além disso, Filipe Bermudes ressalta a importância de saber trabalhar sob pressão. “Saber manter a calma e continuar focado é uma habilidade crucial para o sucesso”, disse.

Para a mãe de Heitor, a empresária Ina-Patrícia Soares de Oliveira Fischer, o jovem é reconhecido por sua humildade e dedicação.

“O sucesso de Heitor é uma prova de que a busca pelo conhecimento pode abrir portas e transformar vidas, reafirmando a importância da educação na formação de futuros líderes e inovadores”.

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Premiações

Medalhas de Ouro: 32

Medalhas de Prata: 22

Medalhas de Bronze:15

Honra ao Mérito: 11

Total: 80

Destaques das premiações

Primeiros Lugares do ES: 4

Matemática: 36

Internacionais: 11

Astronomia: 5 anos consecutivos de Ouro.

Fonte: Heitor Soares de Oliveira Fischer.


Heitor Fischer, estudante: “A educação e o esforço me fizeram o que sou hoje”

A Tribuna - Qual foi sua competição mais recente?

Heitor Fischer - "Foi uma experiência incrível. No dia 21 de julho, participei do Singapore International Math Olympiad Challenge (Simoc), uma das maiores do mundo. A competição aconteceu em Singapura, a viagem mais longa que já fiz. A olimpíada tem provas desafiadoras e ainda pude conhecer e fazer parte do grupo de alunos de várias nacionalidades."

- Sua experiência te ajudou?

"Sim, apesar de ter ficado nervoso porque foi uma das maiores competições de que já participei. A experiência valeu muito a pena."

- Com quantos anos você começou a ter destaque?

"Desde os 8 anos. Foi com essa idade que ganhei minha primeira medalha de ouro em uma olimpíada de matemática. Minha família fez uma festa, minha mãe preparou um lanchinho e, depois disso, virou uma piada recorrente, o “lanchinho da mamãe”. Essa história me motivou a acreditar no meu potencial."

- Deve seguir qual carreira?

"Meu sonho é cursar Engenharia Aeroespacial no ITA. Vou fazer a prova de treineiro este ano sem expectativa, mas espero ir bem. Será um teste para ganhar experiência."

- Qual lição deixaria?

"A educação e o esforço me fizeram o que sou hoje. Se não tivesse apoio da escola, dos professores e da família, eu não teria essas medalhas. A vontade de perseverar e também o fato de eu encarar os resultados ruins do processo fizeram a diferença. Aconselho todos a começarem com competições mais fáceis e a evoluírem gradativamente."


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