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PAPO DE FAMÍLIA

Filhos e a relação com a internet

| 24/04/2021, 10:14 h | Atualizado em 24/04/2021, 10:17
Papo de Família, por Cláudio Miranda

Cláudio Miranda, terapeuta de Família e Psicopedagogo Clínico


A maior parte das famílias convive com o problema de filhos com o uso demasiado do celular e do computador para acessar jogos e redes sociais. Isso desencadeia uma série de situações negativas que poderão abalar tanto o relacionamento familiar quanto o rendimento escolar da criança ou do adolescente.

O uso demasiado da internet e equipamentos eletrônicos tem sido cada vez mais comuns. Crianças e adolescentes se deparam muitas vezes com problemas escolares e de comportamento por ficarem muito tempo na virtualidade dos jogos e das redes sociais. Essa permissividade pode indicar pais ausentes e desinteressados com a educação e futuro do filho.

Há pais que também têm um problema de limites com o tempo que ficam navegando nas redes sociais. Alguns não querem ou não tem coragem de se indispor com o filho, outros dizem não saber o que fazer.

Há crianças que são diagnosticadas com pobreza no uso de estratégias de aproximação social. Elas ficam tanto tempo em contato com amigos virtuais que passam a ter dificuldade no relacionamento com o mundo real na escola e em casa.

Se a família já possui uma falha na comunicação e no relacionamento, o uso excessivo da internet agravará ainda mais o problema de desentendimentos, brigas, agressões verbais e físicas em algumas situações.

É compreensível que as novas gerações apresentam habilidades cada vez maiores no manuseio do computador, celular, redes sociais e jogos. Contudo, isso não deve afetar as relações com a família e com o rendimento escolar. A desenvoltura com a tecnologia não implica de forma alguma no comprometimento da relação com pai, mãe e irmãos.

Os filhos precisam ter um limite no tempo de exposição às telas. É preciso estabelecer regra de uso do computador e do celular. Se não houver isso, a criança ficará literalmente viciada. Há casos mais graves de crianças que começam a mostrar comportamento de irritabilidade e agressividade pela diminuição de contato com a família e com os amigos.

Outros problemas podem surgir, como apatia, sentimento de abandono e mesmo um estado depressivo nos casos mais graves. Muitos ficam literalmente viciadas nesse tipo de tecnologia.

Há filhos que têm o que se pode chamar de crise de abstinência ao terem o tempo limitado no manuseio do celular e do computador. Sua referência de vida e de relacionamento está quase toda inserida no mundo virtual.

Para corrigir isso os pais terão que entrar em cena dialogando com os filhos e colocando regras de comportamento. Numa família, minimamente estruturada, haverá mais ou menos uma determinação quanto a: horário de acordar e de deitar; momento das refeições à mesa, se possível; e horário do banho, escola e dever de casa.

Numa casa devem-se criar momentos de convívio assistindo a um filme juntos, conversando sobre amenidades, etc. Sem isso, a família apresentará um sério problema de relacionamento que irá se cronificando e agravando com o tempo.

Os pais devem ficar atentos à quantidade e à qualidade de tempo que eles próprios dispõem para seus filhos.
Até a próxima semana.

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