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Saúde

Saiba como identificar o maruim, vetor principal da Febre Oropouche

Conheça sintomas, locais de proliferação e como se proteger.


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Você conhece o maruim? Ele é o principal vetor da Febre Oroupouche no Espírito Santo. A doença vem se tornado uma epidemia no Espírito Santo (ES). Até o momento, já foram confirmados mais de 3.100 casos e uma morte, tornando o estado, segundo no país, atrás apenas da Amazônia. Para ajudar a população a se proteger, o Governo do Espírito Santo explica como identificar o maruim, locais de proliferação e sintomas da Febre Oroupouche. 

Imagem ilustrativa da imagem Saiba como identificar o maruim, vetor principal da Febre Oropouche
Picada dolorida, persistência e tamanho minúsculo, parecendo um ponto na pele, são algumas características do Maruim, vetor da Febre Oroupoche. |  Foto: Bruna Lais Sena do Nascimento/Laboratório de Entomologia Médica/SEARB/IEC

Segundo o Governo, o mosquito popularmente conhecido como Maruim - ou mosquito-pólvora - é um inseto muito pequeno que mede cerca de 1,5 milímetros, podendo atingir 3 milímetros. Outras características são: picada dolorida e persistência em se alimentar.

Para picar uma pessoa, o horário preferido do Maruim é o final de tarde, mas também tem opção pelo início da manhã. Se a quantidade for muito alta em um local, o inseto pode atacar ao longo de todo o dia. Ele escolhe para proliferação, por exemplo, locais com muito lixo e plantações.

“O maruim necessita, de forma geral, de três coisas, que são: a umidade, matéria orgânica e sombra. Dessa forma, vários tipos de plantações, como a de banana, café, cacau, margens de rios, solos úmidos, matéria orgânica e até lixo são locais propícios”, explica a bióloga Karina Bertazo, referência técnica em Zoonoses e Doenças Vetoriais da Secretaria da Saúde. A especialista também conta que apenas as fêmeas se alimentam de sangue.

Além disso, destaca, esse inseto pode ser encontrado em todo o território do Espírito Santo. Apesar de haver mais de 500 espécies de maruim, apenas uma é responsável por transmitir a Febre Oroupouche: a Culicoides paraenses.

“A principal característica ecológica do C.paraensis é a alta densidade populacional em área com plantação de bananas, hábitat primário dessa espécie. Porém, ela também é encontrada em outros tipos de plantações que oferecem a matéria orgânica e  umidade necessárias. Essa, assim como as demais espécies do maruim, não são consideradas vetores urbanos, por isso os casos se concentram em áreas rurais e periurbanas”, ressaltou a referência técnica.

Prevenção

A chegada do verão, tende a aumentar a infestação de Maruim no Estado. Por causa disso, segundo a Secretária de Saúde (SESA), o ideal é evitar áreas onde há infestação.

A recomendação fica ainda mais urgente para gestantes, uma vez que já foi identificado transmissão vertical do Oropouche em quatro pacientes no ES, além do caso de má-formação congênita em um recém-nascido.

Caso isso não seja possível, algumas orientações da SESA são: o uso de roupas de manga longa, calça comprida e sapatos fechados, como forma de evitar a picada do maruim. Além disso, se houver infestação próximo de casa, é indicado fechar as janelas no horário de pico do vetor.

O Ministério da Saúde, acrescenta outros cuidados a serem seguidos: aplicar repelente nas áreas expostas da pele; limpeza de terrenos e de locais de criação de animais; recolhimento de folhas e frutos que caem no solo; uso de telas de malha fina em portas e janelas; evitar deixar água parada em locais próximos.

Sintomas

Os primeiros sintomas aparecem entre 3 e 8 dias após a picada do inseto, podendo durar de 2 a 7 dias. Eles são parecidos com os da dengue e da chikungunya, com quadro clínico podendo evoluir com febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular.

No início dos sintomas, é importante que a população procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima, e relate ao profissional de saúde sobre sua exposição potencial à doença. O diagnóstico para a Febre Oropouche é realizado por exames laboratoriais de biologia molecular (RT-qPCR), feitos pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES).

Não há tratamento específico disponível para a doença, sendo tratada os sintomas, com prescrição de medicamentos que auxiliam no alívio dos sintomas.

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