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Saúde

Mpox não é nova covid, diz diretor da OMS

Mesmo assim, segundo a entidade, o cenário é de alerta já que a nova variante 1 é a responsável por trás do surto atual na África


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Imagem ilustrativa da imagem Mpox não é nova covid, diz diretor da OMS
Homem contaminado com a mpox, doença causada pelo vírus monkeypox, que causa lesões na pele e febre |  Foto: Shutterstock

Após a mpox (causada pelo vírus monkeypox) ser considerada uma emergência de saúde global pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um possível temor de um novo lockdown tomou conta das redes sociais.

Ainda que os casos da doença estejam se disseminando com rapidez na África, a entidade não recomenda confinamento para conter o surto por mpox.

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De acordo com o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, a mpox não é “uma nova covid-19”.

Mesmo assim, o cenário é de alerta já que a nova variante 1 é a responsável por trás do surto atual na África. A variante 2 foi a responsável pela emergência global em 2022.

No Brasil, apenas em 2024, foram registrados 709 casos da doença, segundo o Ministério da Saúde. O número é bem menor quando comparado aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da doença no País.

Desde 2022, foram registradas 16 mortes em território nacional, sendo a mais recente em abril do ano passado.

O Espírito Santo, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), já contabiliza 48 casos confirmados e 577 notificados.

De acordo com o Ministério da Saúde, o cenário epidemiológico da mpox no Brasil não apresentou mudança, ou seja, há estabilidade no volume de casos. Mas, em razão do alerta emitido pela OMS, a vigilância da doença é uma prioridade. O Ministério da Saúde reforça que não há motivo de alarme, mas sim de alerta.

“A declaração de emergência em saúde não significa que estamos na iminência de uma pandemia. Na verdade, trata-se de uma estratégia de política pública para destinar maior investimento em pesquisa e medidas de contenção, pelos governos, visando evitar a disseminação do vírus para outras áreas”, explica a infectologista Ana Carolina D'Etorres.

Segundo a especialista, diferente da covid-19, a mpox, apesar de ter alta transmissibilidade, tem uma velocidade de disseminação mais lenta, porque envolve o contato próximo de pessoas para a transmissão.

Ana Carolina ressalta ainda que não há, até o momento, descrição de presença da nova variante circulando no Brasil.


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Nova variante

A observação das autoridades de saúde é que a variante Clado 1b, que circula na África Central, é mais fácil de transmitir e está afetando principalmente crianças. Ela também pode se espalhar por meio de diferentes modos de transmissão e não apenas por contato próximo e prolongado.

O cenário epidemiológico da mpox no Brasil não apresentou mudança, ou seja, há estabilidade no volume de casos, mas em razão do alerta emitido pela OMS, a vigilância da doença é uma prioridade. O Ministério da Saúde reforça que não há motivo de alarme, mas sim de alerta.

Existe vacina para a doença?

Em 2023, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a vacinação contra a mpox no Brasil de forma provisória. A vacina contra a mpox tem disponibilidade limitada, em razão do alto grau de complexidade de produção do medicamento, o que dificulta a aquisição do imunizante em todo o mundo.

Fonte: Ministério da Saúde.

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