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Saúde e bem-estar

Convívio social ajuda idosos a viver mais

Especialistas explicam a importância das interações para a saúde, o bem-estar e a felicidade das pessoas idosas


Imagem ilustrativa da imagem Convívio social ajuda idosos a viver mais
Ivanilda Ferreira com as filhas Edilene e Erivalda e os bisnetos Kauã e Harthur: diversão em família |  Foto: Leone Iglesias / AT

Ficar sozinho e sentir-se solitário na terceira idade é perigoso. Um estudo realizado pelo psicólogo John Cacioppo (Universidade de Chicago, Estados Unidos), por exemplo, apontou que o sentimento de solidão extrema pode aumentar em 14% as chances de uma pessoa mais velha morrer prematuramente.

De acordo com a pesquisa, idosos que se mantêm afastados das relações sociais apresentam mais problemas de memória, pressão e também complicações cardiovasculares. Especialistas conversaram com A Tribuna e ressaltaram que o convívio social, portanto, se mostra bastante importante para se viver mais e melhor.

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A geriatra Karoline Pedroti Fiorotti afirmou que diversos estudos já mostraram a importância dos relacionamentos na saúde, bem- estar e felicidade das pessoas da melhor idade.

“Relacionamentos são importantes para a interação social do idoso. Mantê-lo na convivência familiar, participando dos eventos, das decisões familiares, preferencialmente de forma presencial, mas também por chamadas telefônicas ou por vídeo, diminui o isolamento e os riscos associados”, afirmou a médica, explicando que o isolamento social também é fator de risco para a depressão, ansiedade e demência.

O geriatra Luiz Gustavo Favoreto Genelhu ressaltou que o idoso precisa fazer sua parte e os familiares devem estimular sua independência, assim como o convívio com outras pessoas.

“Quanto mais presente a família estiver, melhor. Mas o idoso não tem que ser dependente disso, ele tem que ter sua rede de amigos, seus grupos. Ele também tem que buscar de forma frequente e ativa não ficar isolado”, comentou o profissional.

Com 83 anos, a aposentada Ivanilda Ferreira contou que sua rotina é feliz. Ela passa o dia envolvida com costura, faz parte de um grupo da igreja, convive com pessoas da terceira idade e está sempre junto dos familiares, conversando e se divertindo com eles.

Fazem parte de seu dia a dia suas filhas Erivalda e Edilene, e seus bisnetos Kauã e Harthur.

“É muito importante estar com familiares e amigos. Senão a gente entra em um baixo-astral, se sente solitária e isolada. Começamos a pensar na velhice, e na doença encarnada. Não quero nem saber disso! Procuro viver da melhor maneira possível”, disse Ivanilda, animada.

"Conexão com a família"

Imagem ilustrativa da imagem Convívio social ajuda idosos a viver mais
Maria Lúcia Lima da Luz, filhas Deykla e Jéssika e neta Agatha |  Foto: Acervo pessoal

A dona de casa Maria Lúcia Lima da Luz, de 75 anos, contou que nunca se sente solitária. Ela, que mora sozinha, se reúne constantemente com seus familiares. Ao todo, tem quatro filhos e seis netos.

“Depois da conexão com Deus, a coisa mais importante é a conexão família. Dou muita importância para a minha, e estamos sempre juntos, seja em festas, reuniões e no dia a dia. Adoro conversar e contar histórias. Meus dias são muito felizes”, disse Maria.

Na rotina da idosa, estão sempre presentes as filhas Deykla Lima, 47, e Jéssika Lima, 49, e a netinha Agatha, de 6 anos.

Fique por dentro

Dados

Um estudo do psicólogo John Cacioppo (Universidade de Chicago, nos Estados Unidos) apontou que o sentimento de solidão extrema pode aumentar em 14% as chances de uma pessoa mais velha morrer prematuramente.

De acordo com o material, idosos que se mantêm afastados das relações sociais apresentam mais problemas de pressão, memória e complicações cardiovasculares.

O que fazer

Segundo o geriatra Luiz Gustavo Favoreto Genelhu, é importante o idoso estar junto da família e também buscar ter sua rede de amigos e fazer parte de grupos, seja na igreja, academia, praças ou trabalho.

Também é importante o próprio idoso buscar de forma frequente e ativa não ficar isolado. Como papel da família, é fundamental estimulá-lo a fazer parte de outras atividades e a ter outros vínculos.

Dica especial: unir a atividade física com a participação de grupos.

Fonte: Pesquisa AT e especialistas consultados.

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