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Vem pro Centro: Relojoarias resistem ao tempo

Estabelecimentos no centro de Vitória se destacam por vender relógios de todos os tipos, dos antigos aos modernos


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Imagem ilustrativa da imagem Vem pro Centro: Relojoarias resistem ao tempo
Carlos Alberto Chagas, proprietário de relojoaria no Centro há 22 anos, comercializa de modelos antigos e tradicionais até os lançamentos |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Passado e presente se misturam dentro de algumas relojoarias antigas do centro de Vitória, que preservam a história dos objetos mas não deixam a modernidade de lado.

No meio desse cenário, alguns estabelecimentos se destacam não apenas pela precisão de seus relógios, mas também pela atmosfera nostálgica. Muito mais do que estabelecimentos comerciais, são testemunhas do passado que resistiram ao tempo.

Na Carlos Relojoaria, cujo proprietário é o relojoeiro Carlos Alberto Chagas, de 58 anos, há 22 anos os clientes encontram relógios de vários tipos e marcas. Desde os mais antigos e tradicionais até os mais modernos, que seguem a tendência.

Outro diferencial do local é o serviço de conserto oferecido aos clientes, que varia de relógio para relógio, mas que é igualmente feito com atenção.

“Tenho vários clientes que não abrem mão dos relógios antigos. São relógios de corda, muitas vezes. Eles não vendem e não trocam. Alguns, inclusive, os receberam de herança de antepassados, então o objeto ganha mais significado ainda”, explica.

Carlos observa que um grande problema enfrentado por muitas relojoarias é a chegada de relógios chineses, que, de acordo com ele, não têm conserto.

“O movimento fraco está fazendo com que muitos estabelecimento fechem as portas, mas vamos resistir até quando pudermos. Não penso em abandonar a profissão”, avisa.

Segundo Carlos, os relógios que mais têm sido vendidos são os de marcas antigas, já consolidadas no mercado.

“Tem consumidor que não abre mão disso. A qualidade influencia muito. Pela marca já possuir história, o cliente terá conhecimento de que o produto é bom”.

Amor

O amor de Carlos Alberto Chagas pela profissão contagiou o seu filho Rafael Nicoli Chagas, de 35 anos, proprietário da Chagas Relojoaria, que está de portas abertas há 12 anos.

“Antes mesmo de abrir meu próprio negócio, eu já trabalhava na profissão, e meu filho, desde pequeno, me acompanhava. Escolho ser relojoeiro por amor, e acredito que esse sentimento tenha sido passado também para meu filho”.

PRÁTICA E CONHECIMENTO

Elegância e status

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Rafael Nicoli Chagas |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Para Rafael Nicoli Chagas, de 35 anos, dono da Chagas Relojoaria, que existe há 12 anos no centro de Vitória, o tempo não sai de moda.

“Apesar de não ter sua principal função como essencial, a modernidade não substituiu o relógio com celulares. Hoje ele é um acessório símbolo de elegância e status, então, nós, como profissionais do meio, resistimos ao tempo. Ainda hoje, a venda e o conserto de relógios atrai os clientes ao centro de Vitória”, relata.

Estamos na segunda geração de relojoeiros na família, um ofício pouco visto, porém que requer muitos anos de conhecimento e prática.

“Isso dá a oportunidade ainda hoje de vários clientes manterem peças de relíquias e alto valor sentimental em suas famílias”, observa.

Tradição

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Os funcionários Diana Motta e Irineu Boa Knupp, que trabalham na relojoaria Adeodato |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

A relojoaria Adeodato, também no centro de Vitória, possui 60 anos de história. A funcionária Diana Motta, de 37 anos, fala que a loja é uma relojoaria e fornitura, ou seja, trabalha com reparo, manutenção e venda de peças novas.

“As fornituras são as lojas especializadas em venda de peças de relógio. Aqui nós tentamos preservar a tradição, apesar das intempéries do mundo moderno”, ressalta.

Ela conta que houve um tempo em que o ramo de relojoaria era muito forte, principalmente no centro da capital.

“Todos vinham para cá em busca de compra ou conserto dos seus relógios, era referência”, lembra.

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