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Política

Foragido dos ataques de 8 de janeiro é preso no Espírito Santo

No total, 208 mandados foram expedidos em 18 estados


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Imagem ilustrativa da imagem Foragido dos ataques de 8 de janeiro é preso no Espírito Santo
Manifestantes durante os ataques aos prédios dos Três Poderes |  Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO — 08/01/2023

A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira (6) mandados de prisão preventiva, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), para capturar foragidos da Operação Lesa Pátria, criada para identificar pessoas que financiaram e fomentaram os ataques do 8 de janeiro de 2023.

No total, 208 mandados foram expedidos em 18 estados e no Distrito Federal. Em maio deste ano, a PF já havia iniciado as buscas a suspeitos de financiar o transporte de ônibus para pessoas que participaram do ataque.

Até o momento, 48 pessoas foram presas nos estados do Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Paraná e no DF. A polícia continua no processo de localizar e capturar outros 170 condenados ou investigados considerados foragidos.

Ao longo de 27 fases, a Operação Lesa Pátria realizou centenas de prisões em face de vândalos, financiadores, autoridades omissas e incitadores dos crimes realizados no inicio do ano passado.

Mais de duas centenas de réus, deliberadamente, descumpriram medidas cautelares judiciais ou ainda fugiram para outros países, com o objetivo de fugir das penas.

As investigações continuam em curso, e a Operação Lesa Pátria é permanente, com atualizações periódicas sobre o número de mandados cumpridos e pessoas capturadas.

A operação tem quatro frentes de investigação abertas após os ataques. Uma delas mira os possíveis autores intelectuais, parte que apura ações de envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso. Outra tem como objetivo mapear financiadores e responsáveis pela logística do acampamento e transporte de bolsonaristas para Brasília.

O terceiro foco da investigação PF são os vândalos. Os investigadores buscaram identificar e individualizar a conduta de cada um dos envolvidos na depredação dos prédios da capital federal, que acabaram denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

A quarta linha de apuração avança sobre autoridades omissas durante o 8 de janeiro e que facilitaram a atuação dos golpistas.

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