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Coronel Alexandre Ramalho: “Município tem de fazer o dever de casa na segurança”

Bolsonarista disse que vai atrair empresas de tecnologia e abrir os morros da cidade para os turistas, durante a sabatina da TV Tribuna


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Imagem ilustrativa da imagem Coronel Alexandre Ramalho: “Município tem de fazer o dever de casa na segurança”
Ramalho disse que 08 de janeiro de 2023 foi “ato democrático” e comparou manifestação com protestos de 2013 |  Foto: Kadidja Fernandes / AT

Investimento em segurança pública, incentivo ao empreendedorismo e foco em atração de novas empresas para criar empregos em Vila Velha. Essas são algumas das propostas do candidato a prefeito de Vila Velha Coronel Alexandre Ramalho (PL).

O candidato participou na quinta-feira (29) da sabatina da TV Tribuna. As entrevistas são realizadas pelo jornalista George Bitti, de segunda a sexta-feira, às 11h15, ao vivo no Tribuna Notícias 1 Edição.

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Depois de Ramalho, nesta sexta-feira (30) será a vez do candidato Maurício Gorza (PSDB). Será um candidato por dia até 24 de setembro. Confira abaixo trechos da entrevista realizada na quinta com o candidato do PL:

A Tribuna - O senhor foi cotado a disputar a Prefeitura de Vitória. O que te fez escolher se candidatar por Vila Velha?

Coronel Ramalho - "Sou morador da cidade, já tinha feito um trabalho importante na Segurança Pública e vi no município a oportunidade de lançar uma candidatura que me permitiria continuar o trabalho nesse segmento, sendo permeado por várias outras pastas para melhorar a segurança, como Educação, Ação Social e Saúde. São questões que se juntam e trazem benefícios à cidade."

O senhor defende uma legislação penal mais rígida e critica o “prende e solta”. Mas municípios, segundo especialistas, são mais limitados em ações nessa área que estados e a União. O senhor concorda?

"Vila Velha segue sendo o município mais violento do Estado. Quando falamos de “prende e solta”, falamos de uma legislação penal que não alcança o desejo lá na ponta dos nossos policiais, porque é um esforço grande para prender o criminoso e, logo em seguida, ele é posto em liberdade.

O município tem sim um importante dever de casa a fazer, que começa com o conhecimento do atual gestor sobre o que é ordem pública, que vai muito além da Segurança Pública.

Quem desconhece isso tem facilidade em culpar as polícias. Mas quando falamos desse tema, incluímos iluminação, câmeras com Inteligência Artificial, contratação e capacitação de profissionais e em ações sociais para cuidar de pessoas em situação de rua."

O senhor estava numa gestão do PSB no governo estadual e agora faz críticas ao PSB. Por que fez um movimento brusco de sair do Podemos, um partido aliado ao PSB, e ir para o PL?

"Fui chamado, na pandemia, para ser secretário de Segurança Pública do Estado, não por questões políticas ou partidárias, mas pelo que construí na minha carreira. Ocupar aquela pasta é uma honra muito grande e fiz isso pensando no cidadão capixaba. Em janeiro, falei do meu projeto político com o governador, e ele próprio me avisou que apoiaria o atual prefeito. Com isso, foi buscar outro caminho e fui muito bem recebido pelo PL.

Nunca neguei ser de direita e eleitor do (ex-presidente) Jair Bolsonaro. Ter integrado o governo estadual foi algo que fiz muito mais como técnico, entregando resultados na Segurança Pública."

Você pretende mudar a remuneração dos professores e fazer reformas estruturais na área da educação?

"Quero acolher o sofrimento dos professores da cidade. Fala-se que o salário deles é o maior da Grande Vitória, mas não procede. A gestão atual junta o salário-base com o vale-alimentação para dizer isso."

Para você, qual a importância do STF? Deve existir?

"Claro. Mas de forma democrática. Quem deve legislar é o Congresso."

Você é a favor da maioridade penal? E o 8 de janeiro, foi um protesto ou ataque?

"Sou a favor, porque tem jovem de 17 anos estuprando, matando e passando no máximo três anos em medida socioeducativa. Sobre o 8 de janeiro: foi um ato democrático. Assim como em 2013 surgiu o tal dos Black Blocs e quebraram a cidade toda e ficou por isso mesmo. Aquilo foi ato democrático ou crime? Então o 8 de janeiro foi ato democrático."

O direito à moradia é garantido pela Constituição, mas Vila Velha tem o maior déficit habitacional do Estado. Como resolver?

"Primeiro precisamos melhorar nosso Orçamento. Para isso, temos de enxugar o dinheiro público em Vila Velha. Temos de trazer empresas para a cidade para que haja emprego dentro do município e esse déficit seja sanado."

Como você vai abordar o empreendedorismo em sua gestão?

"Traremos empresas de tecnologia, fomentaremos isso nos jovens. Abriremos os morros para o turismo, traremos o ambiente de negócios para as comunidades.

A prefeitura deve liderar essas iniciativas de emprego e renda para os municípios, atraindo grandes empresas, mas também direcionando as comunidades para o empreendedorismo, qualificando principalmente os jovens."


Veja o cronograma de entrevistas

Vila Velha

Segunda-feira (26): João Babá (PT)

Terça-feira (27): Nícolas Trancho (Psol)

Quarta-feira (28): Arnaldinho Borgo (Podemos)

Quinta-feira (29): Coronel Ramalho (PL)

Sexta-feira (30): Maurício Gorza (PSDB)

Segunda-feira (02): Gabriel Ruy (Mobiliza)

Serra

Terça-feira (03): Roberto Carlos (PT)

Quarta-feira (04): Weverson Meireles (PDT)

Quinta-feira (05): Antônio Bungenstab (PRTB)

Sexta-feira (06): Wylson Zon (Novo)

Dia 09: Pablo Muribeca (Republicanos)

Dia 10: Audifax Barcelos (PP)

Dia 11: Igor Elson (PL)

Cariacica

Dia 12: Euclério Sampaio (MDB)

Dia 13: Ivan Bastos (PL)

14 de Setembro: Célia Tavares (PT).

Vitória

17 de Setembro: Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB)

18 de setembro: João Coser (PT)

19 de setembro: Camila Valadão (Psol)

20 de setembro: Capitão Assumção (PL)

23 de setembro: Lorenzo Pazolini (Republicanos)

24 de setembro: Du (Avante).

Regras

O candidato vai responder às questões elaboradas pelo apresentador. Não é permitido citar outro candidato direta ou indiretamente, independente do cargo em disputa.

As questões serão elaboradas com base em grandes temas, como saúde, educação, segurança pública e emprego.

As perguntas devem ser respondidas em, no máximo, dois minutos, para que a dinâmica da entrevista seja mantida.

Além de responder às questões propostas pelos entrevistador, o candidato será indagado por jornalistas da Rede Tribuna, que poderão interromper e solicitar novas informações durante a resposta.

Não há ordem específica de temas escolhidos. Os convidados terão liberdade total em formular qualquer questionamento ao candidato, assim como o entrevistador.

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