O que se sabe sobre os três assassinatos registrados em 24 horas em Vila Velha
Guarda Municipal de Vila Velha reforçou a segurança em frente a escola e a unidade de saúde
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Em menos de 24h, três pessoas foram assassinadas na Região da Grande Terra Vermelha em Vila Velha, entre a noite de domingo e na tarde de segunda-feira (02). Wesley Alves, 18 anos, foi morto na tarde de segunda (2) no bairro Ulysses Guimarães. Ele foi morto algumas horas depois de Alexander Contes Mariano, 19, e Lucas do Rosário, 30 anos, assassinados em Barramares, no domingo. As informações são do Tribuna Notícias.
Segundo testemunhas, na segunda, dois homens armados passaram em uma moto. O que estava na garupa efetuou os disparos contra Wesley. A vítima chegou a ser socorrida para a UPA de Barramares, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Josedir Alves, pai de Wesley, disse que ele e a esposa tinham acabado de almoçar e estavam descansando quando souberam que o filho tinha sido baleado. “Minha filha mais velha entrou em contato conosco, dizendo que ele tinha sido alvejado. Fomos lá para ver se conseguia socorrer. Infelizmente, ao chegar aqui na UPA, ele já tinha ido a óbito”.
Segundo a polícia, existe uma guerra entre traficantes rivais de Barramares e Ulysses Guimarães. De acordo com as primeiras informações da polícia, essa guerra se concentra em duas facções: o Primeiro Comando de Vitória (PCV) e o Terceiro Comando Puro (TCP).
Após surgirem boatos que haveria toque de recolher na região, a Guarda Municipal de Vila Velha ficou em frente a Escola Municipal Irmã Geralda e também em frente à UPA de Barramares. Os ônibus estavam circulando normalmente e as aulas não foram suspensas.
Josedir diz que é pai de seis filhos e Wesley era o seu caçula. Ele é pedreiro e sempre deu conselhos ao filho. “É essa juventude de hoje em dia. Eles não escutam o conselho dos pais. Os pais querem o melhor para os filhos, querem botar eles num caminho melhor. Mas os filhos, muitas vezes, fingem que ouvem a gente. E as más companhias. Dei conselho para ele trabalhar comigo, pois trabalhando ou não, ele tinha as coisas lá em casa. E até trabalho para ele trabalhar comigo nessa área de construção civil, mas ele estava procurando viver a vida dele”, disse o pai.
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