Mulher presa em mansão na Ilha do Boi vira ré em ação penal
Na mesma decisão, a Justiça ainda negou pedido de soltura da acusada, presa desde dezembro
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Acusada por aplicar golpes em mais de 30 vítimas no Estado, Jhose Campos Alves, de 45 anos, presa desde dezembro do ano passado, se tornou ré em uma ação penal. A decisão foi publicada na última quinta-feira (18) após o Poder Judiciário aceitar a denúncia oferecida pelo Ministério Público.
Agora, a investigada é ré na ação penal que tramita na 1ª Vara Criminal de Vitória. Na mesma decisão, a Justiça negou o pedido de revogação da prisão preventiva formulado pela defesa da acusada.
Jhose foi presa por estelionato, durante uma ação na mansão que ela vivia, no bairro Ilha do Boi, em Vitória. O mandado de prisão preventiva, expedido pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Vitória, foi cumprido na manhã do dia 07 de dezembro de 2023, por policiais do 3º Distrito Policial de Vitória.
Durante a apuração dos crimes cometidos pela mulher, foi constatado um prejuízo aproximado de mais de R$ 1 milhão causado a mais de 30 vítimas. Segundo a polícia, a acusada mantinha um estilo de vida luxuoso com o fruto de suas atividades criminosas.
Na mansão, foram apreendidos dezenas de móveis, 13 telas de pintura e diversos itens de decoração, todos provenientes do crime de estelionato. os objetos foram devolvidos às vítimas identificadas. (Veja fotos ao final da matéria)
O GOLPE
Segundo a Polícia Civil, a suspeita comprava esses quadros e objetos de decoração, mas não pagava por eles. Quando era cobrada, dizia que havia tido problemas financeiros e que o limite do cartão não estava passando. Em alguns casos, a mulher chegou a dar cheques sem fundo.
Ainda de acordo com a polícia, as investigações apontaram que a suspeita é reconhecida como uma das principais praticantes desse crime em vários bairros de Vitória. Ela também é investigada pelo 7º Distrito Policial de Vila Velha, que apura possíveis crimes cometidos pela acusada na época em que morava no bairro Ponta da Fruta, em Vila Velha.
“Pedimos que pessoas que foram vítimas dessa mulher e que a tenham reconhecido por meio de fotos ou pelo nome, compareçam ao 3º DP ou registrem o boletim de ocorrência de forma on-line para que possamos investigar”, afirmou o titular do 3º Distrito Policial, delegado Diego Bermond.
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