MPES denuncia 29 investigados por vender armas em grupo de mensagens por aplicativo
Grupo contava com cerca de 260 participantes
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O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) denunciou 29 suspeitos, com idades entre 24 e 49 anos, por venda ilegal de armas de fogo e munições. Os investigados realizavam a venda por meio de um grupo criado em um aplicativo de mensagens.
A denúncia foi feita à Justiça no último 17, por meio de Promotoria de Cariacica, após investigação realizada pelo Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat), da Polícia Civil.
A denúncia foi feita à Justiça no último 17, por meio de Promotoria de Cariacica, após investigação realizada pelo Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat), da Polícia Civil.
De acordo com o coordenador do Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat), delegado Alan Moreno de Andrade, o inquérito policial foi instaurado para apurar o modus operandi do grupo criminoso, que operava por meio de um grupo de mensagens, criado para comércio ilegal de armas de fogo e munições, chamado 'Grupo Catira'. O grupo teria sido criado por Gideon da Silva Jorge, de 26 anos, conhecido como 'Caveira', um traficante de Cariacica, segundo a polícia.
“Os membros do grupo, que contava com cerca de 260 participantes, trocavam mensagens sobre a venda de diversos armamentos, incluindo munições de fuzil e acessórios. As investigações revelaram que os denunciados atuavam com total desprezo pela lei, sem preocupações em ocultar suas identidades", disse o delegado Alan de Andrade.
As evidências que possibilitaram a identificação das práticas ilegais do grupo foram obtidas a partir de celulares apreendidos com Gideon, denunciado por tráfico de drogas durante a Operação Crypta, deflagrada pela Polícia Civil em 25 de julho de 2023. "O grupo foi criado em 2019, e demonstrou a audácia de seus membros, que não hesitaram em expor suas atividades criminosas", afirmou o delegado.
As informações coletadas durante o inquérito policial revelaram várias transações e identificaram anúncios de venda no grupo ‘Catira’, contendo detalhes sobre tipos de armas, preços e imagens.
Esses dados comprovaram a materialidade dos crimes e forneceram indícios de autoria, fundamentando a denúncia de todos os envolvidos pela comercialização de armas de fogo e munições, em conformidade com o Sistema Nacional de Armas (Sinarm).
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