Caso Íris Rocha: Justiça marca primeira audiência de acusado de matar enfermeira
Judiciário também negou teste de insanidade mental ao acusado Cleilton Santana dos Santos
Escute essa reportagem
A Justiça marcou a primeira audiência de instrução do processo que apura a morte da enfermeira Íris Rocha de Souza, de 30 anos, para o dia 19 de setembro. Durante essa fase, vão ser ouvidas testemunhas, policiais e Cleilton Santana dos Santos, ex-namorado da jovem e acusado de ter cometido o crime. O Judiciário também negou teste de insanidade mental ao acusado.
Íris estava grávida de 8 meses, quando foi encontrada morta, com o corpo coberto por cal, abandonado em uma estrada rural em Alfredo Chaves, na estrada que liga Matilde à comunidade de São Bento de Urânia, no dia 11 de janeiro deste ano. Segundo a Polícia Civil, ela foi atingida por pelo menos dois disparos na região do tórax.
Cleilton foi preso no dia 18 de janeiro, quando foi localizado pela polícia em Viana. Após a conclusão do inquérito, em março deste ano, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva do acusado, que foi decretada pela Justiça.
A defesa de Cleilton pediu que ele fosse submetido a um teste de insanidade mental, "alegando que o requerido possui comportamentos agressivos, além de negar a autoria do crime e ao mesmo tempo fornecer provas que indicavam sua autoria", diz trecho da decisão judicial.
No entanto, o Juiz de Direito Arion Mergár, da Vara de Alfredo Chaves, negou o pedido da defesa.
"No caso em tela verificou-se, por meio das provas colhidas, que o acusado não apresenta requisitos para a instauração do incidente de insanidade mental, uma vez que não há nos indícios de que o réu não era capaz de entender o caráter ilícito do fato", afirmou o juiz no documento.
Mergár ainda disse que não há impedimento para que seja disponibilizado atendimento médico psiquiátrico e psicológico ao acusado.
O magistrado marcou para as 13 horas, de 19 de setembro, a primeira audiência de instrução do processo.
RELEMBRE
A enfermeira Íris Rocha de Souza, de 30 anos, foi encontrada morta em uma estrada rural em Alfredo Chaves, na estrada que liga Matilde à comunidade de São Bento de Urânia, no dia 11 de janeiro. A jovem estava grávida de 8 meses o corpo dela estava coberto por cal.
A investigação da Polícia Civil concluiu que a possível motivação do crime estaria ligada ao fato de Cleilton ter expressado ao pai a dúvida sobre a paternidade do filho que Íris esperava. No entanto, os resultados do exame de DNA comprovaram que ele era o pai da criança.
Cleilton está preso desde o dia 18 de janeiro, quando foi localizado pela polícia em Viana.
Comentários