X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

Avó de menina autista morta pelo pai não falou com o filho: “Minha ficha não caiu"

A dona de casa de 52 anos veio de Itueta (MG) para liberar o corpo da neta, de 8 anos, no IML de Vitória, nesta segunda-feira (14)


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Avó de menina autista morta pelo pai não falou com o filho: “Minha ficha não caiu"
|  Foto: Reprodução/TV Tribuna

A avó de Ana Victória Silva dos Santos, de 8 anos, que morreu na noite da última sexta-feira (11), após ser agredida pelo pai, Wellington Caio Nogueira, com socos e pauladas em Cariacica, disse que ainda não falou com o filho após o crime: "Minha ficha ainda não caiu. Eu tenho que ouvir da boca dele, porque não acredito". A dona de casa de 52 anos veio de Itueta (MG) para liberar o corpo da neta no Instituto Médico Legal (IML), em Vitória, nesta segunda-feira (14).

"Na hora que o Conselho Tutelar me ligou e me deu a notícia, eu comecei a gritar. Estava sozinha e não acreditei. Eu não acredito ainda, pelo filho que eu criei, isso não é da índole dele. Minha neta era uma criança muito bem cuidada", disse a avó da criança.

Ana Victória tinha diagnóstico de autismo e TDAH. Ela morava com o irmão gêmeo, o pai e a madrasta há três meses no bairro Itaquari. Em depoimento à polícia, Wellington, de 28 anos, relatou que agrediu a filha na noite da última quinta (10), e também na sexta-feira, por ela não ter feito o dever de casa, e apresentar problemas de comportamento, fazendo "bagunça" e utilizando palavras ofensivas.

O irmão de Ana Victória está em um abrigo institucional em Cariacica. Segundo o conselheiro tutelar Marcos Fonseca, o menino relatou um histórico de agressões paternas.

"Ele chegou a relatar que o pai o agredia também, com socos e até pedaços de madeira. Ele permanece agora no acolhimento institucional, à disposição da Justiça, e da Vara da Infância", pontuou.

Ainda segundo o conselheiro, Ana Victória e o irmão moravam com a mãe em Minas Gerais, mas a mulher perdeu a guarda da filha, pois era usuária de drogas e por se encontrar em situação de rua.

A Polícia Civil informou que Wellington foi autuado em flagrante por homicídio qualificado contra menor de 14 anos, com aumento de pena por ele ser o tutor da vítima. Ele foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana.

Já a madrasta, de 31 anos, foi ouvida e liberada. De acordo com a corporação, a autoridade policial não identificou elementos suficientes para realizar a prisão até o momento.

Menina chegou à unidade de saúde desacordada e com sinais de agressão

O pai de Ana Victória relatou aos policiais que atingiu a filha principalmente na região das costelas e na cabeça, e que, minutos depois, a criança começou a apresentar dificuldades para respirar.

O homem levou a filha à unidade de Pronto Atendimento de Alto Laje, em Cariacica, na sexta-feira (11), mas a criança já estava desacordada e com sinais de agressão quando deu entrada.

A madrasta de Ana Victória também estava na unidade de saúde, e foi ouvida pelos policiais. Ela confirmou ter ouvido as agressões, mas afirmou que não interveio na ação.

De acordo com ela, o pai da menina levou a criança para o quarto após ter recebido um bilhete de reclamação da escola e, no local, as agressões ocorreram. Ao perceberem a gravidade da situação, o casal decidiu levá-la à unidade de saúde.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: