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Esportes

Tetracampeã mundial de bodyboarding luta contra o câncer

Nascida no Rio, Stephanie Pettersen ganhou uma vaquinha online para enfrentar a doença que atinge o pulmão e o ovário


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Imagem ilustrativa da imagem Tetracampeã mundial de bodyboarding luta contra o câncer
Stephanie Pettersen é tetracampeã mundial de bodyboarding |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Nascida no Rio de Janeiro, mas naturalizada australiana, a tetracampeã mundial de bodyboarding Stephanie Pettersen está lutando contra um câncer e, por isso, sua amiga Leila Alli criou uma vaquinha online com o objetivo de proporcionar o suporte necessário com o tratamento e a recuperação da bodyboarder.

Desde que compartilhou a notícia, diversos amigos e atletas se uniram para ajudar, dentre elas, a capixaba Neymara Carvalho.

“A Steph é de uma geração anterior a minha, então é uma ídola. Ela sempre teve um estilo radical e cheio de atitude.  Lembro de encontrar ela no Havaí e vê-la como uma inspiração. Ela pegava a bike e dava uma volta na ilha. Treinava como uma atleta profissional e mostrou esse caminho para todas nós”.

“Faz 19 anos que ela não vem ao Brasil, ela seria uma das convidadas do Wahine desse ano, mas estava sem passaporte. Agora quero que ela possa vir ano que vem, mas tudo depende da recuperação. A vaquinha foi organizada para ajudar no tratamento e em tudo o que for necessário”, afirmou Neymara.

Responsável pela arrecadação, a melhor amiga de Steph, a brasileira Leila Alli revelou um pouco mais dos motivos da vaquinha. “Estava conversando com a Stephanie quando ela me contou sobre o câncer. Ela me disse que estava sem trabalhar desde meados de dezembro por causa de um cansaço e falta de energia. Além do problema de saúde, ela estava sem dinheiro para viver”, começou Leila.

“Então resolvi fazer a vaquinha, porque sei que ela não vai conseguir trabalhar durante muitos meses. Era o mínimo que eu poderia fazer. Pelo menos para tirar esse estresse da sua cabeça. Assim ela pode se concentrar na cura”, disse.

Ainda segundo Leila, Stephanie acredita em tratamentos alternativos para o câncer. “Esse dinheiro pode ajudá-la a pagar tratamentos que o governo australiano não cobre”, finalizou.

O objetivo da campanha é arrecadar cerca de 35.000 dólares australianos (R$ 112.260). Para ajudar, basta entrar no site: www.gofundme.com/f/4x-world-champion-steph-pettersen-beat-cancer

Sonho de voltar ao Brasil e apresentar o Rio à filha

Uma das responsáveis por elevar o nível do bodyboarding feminino brasileiro, Stephanie Pettersen venceu em 1990 o primeiro Campeonato Mundial de Bodyboarding Feminino, realizado em Pipeline. Antes de ir para a Austrália, ela viveu e cresceu em terras cariocas.

Agora lutando contra o câncer de ovário e de pulmão, que já se espalhou para alguns ossos, Steph afirmou que sonha em retornar ao Brasil e apresentar sua cidade natal para sua filha mais nova.

“Tem 19 anos que não vou ao Brasil e isso, emocionalmente, tem sido algo que me afetou muito nos últimos anos. Não ver minha mãe ou minha avó, que esperou até os 106 anos por mim. Infelizmente por questões financeiras não consegui voltar”, revelou ela.

“Às vezes sento e sonho em estar no avião voando sobre o Rio de Janeiro, chegando e vendo o Cristo Redentor. Isso me traz lágrimas. Sonho em levar minha filha mais nova para conhecer onde cresci, os lugares que passei minha infância”, acrescentou Steph.

“Quero mostrar a ela minha cidade linda e todos os meus amigos. Também sempre visualizei fazer uma festa para poder ver todos de uma vez quando eu chegar”, finalizou a tetracampeã mundial.

De acordo com sua melhor amiga, Leila Alli, a notícia do câncer chocou a todos. “A Stephanie sempre foi muito saudável, muito competitiva. Ela estava sempre tentando ensinar a todos a ter uma vida mais saudável, com informações e exercícios. Então esse câncer, justamente com a Stephanie, chocou muita gente”, afirmou.

“Sempre que precisei, mesmo que não dissesse nada e ela sentisse que eu poderia precisar, ela não media esforços para ajudar. Como ela está muito isolada na Austrália, as mensagens de apoio e carinho de toda a comunidade e dos amigos têm sido um fator essencial para ela se manter positiva nesse caminho da cura”, afirmou Leila.

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