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Educação

Inteligência artificial para treinar alunos na rede pública

Estado começou a usar em algumas escolas, de forma experimental, plataforma para melhorar desempenho de alunos da 3ª série


Imagem ilustrativa da imagem Inteligência artificial para treinar alunos na rede pública
As estudantes Maria Luisa Lopes, 18, Samira Fernandes de Oliveira, 18, Milene Amorim Borges, 18, e Thayná Araújo Celestino, 17, estão usando este ano a plataforma para correção das redações e têm gostado da experiência. Elas cursam a terceira série do ensino médio integrado ao técnico da escola estadual Arnulpho Mattos, em Vitória. “Tenho achado bacana, pois além de uma correção rápida, o sistema ainda dá feedback sobre cada competência, aquilo que fomos melhor e o que precisamos melhorar. Além disso, temos a nossa professora auxiliando e se disponibilizando para corrigir as redações antes de enviar”, disse Maria Luisa. Samira também avalia como positivo o uso da plataforma. “Além de mostrar quais são os erros e o que melhorar, ainda tem texto de apoio para ajudar a fazer a redação”. |  Foto: Leone Iglesias/ AT

Considerada decisiva, a nota da Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre estudantes da rede pública estadual deu um salto nos últimos anos: em 2020, o Espírito Santo era o 11º entre os estados com maiores médias. Em 2022 e em 2023, saltou para 1ª colocação.

Mas o que mudou em dois anos que pode ter representado um avanço nas notas? Uma das explicações vem da ajuda de uma ferramenta de correção das redações – baseada em inteligência artificial – adotada para todos os estudantes da 3ª série da rede estadual.

Os dados de 2023 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inpe) apontam que a média da pontuação dos estudantes de escolas públicas do Estado passou de 542 para 604. Já a média no País, entre 2020 e 2023, foi de 540 para 572.

A gerente do Ensino Médio da Secretaria de Estado da Educação (Sedu), Endy de Albuquerque Silva, explicou que o Estado começou a usar em algumas unidades, de forma experimental, a plataforma Letrus, em 2019.

“Em 2022, implementamos de fato a plataforma para todos os estudantes da 3ª série do ensino médio. Cada estudante elabora 12 redações ao ano”.

A tecnologia usa a inteligência artificial para automatizar a análise e correção de redações. “A ferramenta tem uma calibragem específica para o Enem, com a correção no mesmo formato, analisando as cinco competências exigidas.”

Endy enfatizou que as redações hoje seguem um cronograma definido pela Sedu durante todo o ano. “O estudante tem temas propostos pelos professores, que debatem com eles. A plataforma também fornece material pré-textual para aprofundamento das temáticas”.

A partir disso, os estudantes elaboram os textos e inserem na plataforma. “Os estudantes e os professores têm acesso a correções. A partir dos erros, os professores também podem fazer as intervenções necessárias”.

Endy afirma que, a partir da implantação da metodologia, a melhora tem sido notada. “Temos avançado muito na faixa de notas, alcançando em 2023 mais notas na faixa entre 800 e 900 pontos (de um total de 1.000)”.

Para os próximos anos, ela acredita que o desempenho possa melhorar ainda mais, já que a ferramenta passou a ser ofertada desde a 1ª série do ensino médio. “Isso vai permitir o contato dos estudantes mais cedo com a redação”.

Fique por dentro

Média na redação do Enem de estudantes da rede estadual

Ano - nota país - nota estado

2020 - 540 - 542

2021 - 555 - 583

2022 - 562 - 597

2023 - 572 - 604

Em 11º lugar no ranking das notas do Enem estava o Estado em 2020

Em 1º lugar no ranking ficou o Espírito Santo em 2022 e 2023

Plataforma

Como parte de um programa voltado para ajudar estudantes a aprimorarem as redações, em especial para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Estado passou a disponibilizar em 2019 a plataforma em algumas escolas. Em 2020 expandiu para 70 unidades.

Em 2022, o programa pedagógico de apoio a educadores e estudantes, que utiliza inteligência artificial, foi implementado para todos da 3ª série do ensino médio.

Metodologia

A plataforma destina-se à correção de redações dissertativa-argumentativas, produzidas pelos estudantes a partir das atividades propostas pelos professores de Língua Portuguesa.

Neste caso, os professores conduzem os estudantes a desenvolverem os textos. As propostas de produção da redação seguem um cronograma pré-definido. Por ano, na 3ª série, os estudantes elaboram 12 redações.

A partir dos textos de apoio, os estudantes desenvolvem, no rascunho, os temas propostos para a atividade.

Após as devidas revisões, eles acessam a plataforma e postam seus textos, para que possam ser corrigidos pela Letrus.

A plataforma possibilita maior rapidez na correção dos textos e otimização do tempo do professor, permitindo a ampliação da realização de tarefas e conteúdos.

Ampliação

A Secretaria de Estado da Educação (Sedu) está ampliando este ano o uso da plataforma para estudantes da 1ª e 2ª série do ensino médio.

Para este ano, são 288 escolas atendidas, cerca de 115 mil estudantes e 900 professores.

Fonte: Sedu e Inep.

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