X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Serra desbanca Vitória e é a maior economia do Espírito Santo

Impulsionado pela metalurgia, o município ultrapassou a capital e voltou a ser líder no ranking dos maiores PIBs do Estado


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Serra desbanca Vitória e é a maior economia do Espírito Santo
Região da “Rotatória do Ó”, na Serra: setor industrial favorece outras atividades, com o crescimento “em cadeia” |  Foto: Leone Iglesias/AT

A Serra desbancou Vitória e voltou a ser a maior economia do Espírito Santo. O município já teve o maior Produto Interno Bruto (PIB, ou seja, a soma de todas as riquezas criadas) do Estado em 2019, mas perdeu o posto em 2020 para a capital, e agora retomou a liderança.

Ao todo, foram R$ 37,28 bilhões em riquezas, o que representa 20% do PIB Estadual, enquanto a capital produziu R$ 31,4 bilhões ou 16,9% do total das riquezas produzidas pelo Estado no período.

Os dados foram apresentados nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A liderança da Serra foi impulsionada pelo setor de metalurgia, segundo o diretor de integração do IJSN, Antônio Rocha: “Tudo funciona em cadeia e isso aquece também outros setores.”

No Observatório do Desenvolvimento Capixaba, essa tendência de Serra superar Vitória já está em estudo há alguns anos.

Professor de economia da Ufes e coordenador do Observatório, Ednilson Felipe explicou que até 2013 a capital era sede de empresas que se instalavam para fazer operações de comércio exterior pelo porto de Vitória, via Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias (Fundap).

Com a redução do Fundap, a partir de 2014 a cidade perdeu parte da prestação de serviço em comércio exterior.

Somado a isso, a cidade é muito focada em serviços, enquanto a Serra tem uma maior participação industrial. E na capital, não há espaços físicos viáveis para uma grande expansão imobiliária, enquanto Serra, Vila Velha e Cariacica existem opções.

Mas o que Vitória pode fazer para produzir mais riquezas neste cenário? O economista citou o que tem sido pensado a respeito, como a aposta em startups e empresas de desenvolvimento de software – que não dependem de logística física –, a transformação da cidade em um porto digital (parques tecnológicos e ambientes de inovação) ou em um polo de produção de cultural e economia criativa.

“A ideia é fazer com que Vitória se dinamize com atividades que não dependam da expansão logística”. Já a Serra, já encontrou o caminho, na visão dele.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: