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Economia

Grande São Pedro é região que vai liderar crescimento

Previsão da Ademi e do Sinduscon é que bairros sejam os que mais vão ganhar moradores e imóveis nos próximos quatro anos em Vitória


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Imagem ilustrativa da imagem Grande São Pedro é região que vai liderar crescimento
Grande São Pedro, onde construtoras buscam terrenos para novos prédios, inclusive do Minha Casa, Minha Vida |  Foto: Leone Iglesias/ AT

Marcada em 1983 como o “lugar de toda a pobreza”, a Grande São Pedro vem passando por transformações nos últimos anos e será a região de Vitória que mais crescerá em 4 anos.

O mercado imobiliário está atento aos preços baixos das áreas na região, segundo o vice-presidente da Associação do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi-ES), Alexandre Schubert. A perspectiva é que o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) dê impulso aos crescimentos populacional e da infraestrutura.

Para Schubert, essa é a única área capaz de receber, por exemplo, condomínios enquadrados nas faixas 2 e 3 do programa — com imóveis de até R$ 350 mil.

“Com o encarecimento das áreas centrais, as bordaduras (periferias) da capital começam a ser ocupadas. São Pedro, nesse sentido, ganha corpo para se tornar um mercado significativo”, comenta.

A alternativa, porém, passa pela necessidade de um processo de incorporação, ou seja, da compra de espaços onde já existem construções, como casas e comércio.

“A área da Grande São Pedro é bastante habitada. O metro quadrado é barato, mas não há uma grande quantidade de terreno vazio. As construtoras estão buscando áreas para incorporar”, diz.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-ES), Douglas Vaz, confirmou que duas empresas estão em busca de terrenos para projetos do MCMV em bairros da região.

“A atividade comercial também tende a crescer nos próximos anos, com lojas maiores, grandes redes de supermercado e mais uso de automação e tecnologias pelo pequeno comércio”, afirma Schubert.

Com atividade de pequenos comerciantes já consolidada, os moradores pedem a presença de grandes redes, segundo o líder comunitário de São Pedro I Cledson Feu Mattos — conhecido como Keko.

“Não preciso mais sair para ir ao shopping, temos tudo. Mas não temos uma grande rede de supermercado perto e só temos um posto de gasolina. A população cresceu, paga à vista e não fica devendo. Precisamos de mais”, comenta.

Iniciativas do setor privado já são colocadas em prática. Um exemplo é o investimento da Nazca, anunciado em 2023. Um megaloteamento de 600 mil m é preparado para a construção de prédios, casas e comércios na Pedreira Rio Doce, em Joana D'Arc, às margens da rodovia Serafim Derenzi.

Saiba mais

Crescimento desordenado

A ocupação da Grande São Pedro foi reflexo das transformações no Brasil no final da década de 70, em virtude da migração do homem do campo para a cidade.

Nessa década, houve um crescimento desordenado da região, a partir da chegada de trabalhadores para empresas como a antiga CST e Vale.

O território foi retratado em um documentário de 1983, de Hamilton de Almeida, como o “local de toda pobreza”, mostrando a rotina da população em meio aos lixões da região.

Com o fim dos lixões, aterrados, um processo de transformação urbana foi iniciado, culminando no aumento da população e a concentração de pequenos comércios.

Falta de espaço

Com o encarecimento de regiões como Mata da Praia, Jardim Camburi e Enseada do Suá, o mercado imobiliário vem voltando os olhos para os terrenos baratos e a possibilidade de incorporação imobiliária — compra de casas — na região.

Embora iniciante, a perspectiva é que o crescimento seja visto nos próximos quatro anos, movido pelos movimentos de mercado que estão ocorrendo neste momento.

Dentre o potencial, está a instalação de empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), principalmente na Faixa 2 — com imóveis de até R$ 264 mil.

Duas construtoras já estão a procura de terreno em um dos bairros — Santo Antônio — para a construção de condomínios pelo programa.

A Grande Vitória conta com um déficit habitacional estimado em 39 mil em 2019, segundo o último levantamento da Fundação João Pinheiro (FJP), o que aumenta a busca por áreas para habitação.

Comércio mais tecnológico

A previsão é que, com o crescimento econômico e imobiliário, os comércios da região sigam a tendência e aumentem a capacidade de atendimento, com a implantação de novas tecnologias.

Atacadões e grandes redes de varejo, com pouca presença no território, também tendem a olhar de forma mais expressiva o potencial da região. Essa é, inclusive, uma demanda das lideranças comunitárias.

Nova orla de São Pedro

Com investimento total de R$ 96 milhões, a orla promete trazer novos empreendimentos gastronômicos e culturais da região, e requalificar os já existentes

A primeira parte das obras já tem previsão de ser entregue no primeiro semestre de 2024. O trecho de Dom João Batista até Santo André está com 70% das obras prontas.

Fonte: especialistas citados

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