X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Brasil tem o menor índice de miséria da História

Avanço generalizado na renda média fez com que, em 2023, extrema pobreza caísse para 8,3% da população, nível mais baixo medido


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Brasil tem o menor índice de miséria da História
Marcelo Neri, diretor do FGV Social frisou que o rendimento cresceu para todas as categorias |  Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O avanço nos rendimentos médios dos brasileiros em 2023, que foi mais forte entre os mais pobres, levou a miséria no Brasil ao menor nível da História, apontam cálculos do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social).

Ano passado, 8,3% da população, ou 16,9 milhões de pessoas, estavam abaixo da linha de extrema pobreza. Em 2022, 9,6% da população estava na condição de extrema pobreza, o equivalente a 19,5 milhões de brasileiros, segundo cálculos feitos a partir de dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua (Pnad-C), do IBGE.

Para Marcelo Neri, diretor do FGV Social, embora a série histórica da pesquisa comece em 2012, não há dados menores para a extrema pobreza antes. Os primeiros números datam de 1976 e é improvável que, antes disso, a miséria fosse menor no País: “Se retroagir essa série, desde 1976, é a menor taxa de pobreza da História.”

De 2022 para 2023, 2,6 milhões deixaram a condição de miséria — os cálculos consideram extremamente pobres aqueles que ganham abaixo de R$ 303 por mês por pessoa da família, incluindo todas as fontes de renda.

Segundo Neri, o resultado chama a atenção, num contexto em que os rendimentos médios cresceram ao ritmo de dois dígitos em praticamente todas as faixas de renda.

“O que impressiona mais é o crescimento. Um crescimento para todos. O bolo cresce, mas com mais fermento entre os mais pobres, para os quais têm o efeito do mercado de trabalho e um destaque para o efeito do Bolsa Família.

Isso significa, para o economista, que a expansão do Bolsa Família, tido como principal motor do crescimento entre os mais pobres, parece não ter atrapalhado o mercado de trabalho, já que houve avanço de salários e empregos em 2023.

Bolsa Família é pago em 1 a cada 5 lares e bate recorde

No primeiro ano da volta do Bolsa Família, recriado em março do ano passado, turbinado com um benefício mínimo de R$ 600 ao mês, o principal programa de transferência de renda do País atingiu um peso nunca visto no orçamento das famílias.

Em 2023, um quinto (19%) de todos os domicílios do País receberam o Bolsa Família, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C) divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (19).

É a maior proporção desde o início da série histórica da Pnad-C, em 2012. A abrangência só não supera a do Auxílio Emergencial, no auge da pandemia: em 2020, 23,7% dos domicílios recebiam o benefício.

No governo Jair Bolsonaro, o programa social foi rebatizado como Auxílio Brasil, e chegou a ter o benefício mínimo elevado a R$ 600 por mês, em meados de 2022, em plena corrida eleitoral.

Quando recriado, em 2023, o Bolsa Família adotou o valor mínimo de R$ 600 por mês. E foram criados dois benefícios complementares, para crianças de até 6 anos e jovens e gestantes. E foi reajustado o valor da linha de pobreza, para R$ 218, o que permitiu que mais famílias fossem incorporadas ao programa.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: