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Economia

292 ganham R$ 1,4 milhão por mês no ES

Esse é o número de super-ricos no Estado, segundo estudo da FGV. Renda desse grupo cresceu quase três vezes mais


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Imagem ilustrativa da imagem 292 ganham R$ 1,4 milhão por mês no ES
Notas de real: parcela mais rica da população de São Paulo ganha R$ 2,9 milhões mensais, segundo estudo |  Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

A população mais rica do Espírito Santo teve crescimento em sua renda média quase três vezes maior do que a registrada por 95% da população adulta do Brasil em um período de 5 anos – de 2017 a 2022, mostrou estudo publicado no Observatório de Política Fiscal da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

De autoria do economista Sergio Wulff Gobetti e realizado com base em dados do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), o estudo mostrou que 292 pessoas estão no extrato do 0,01% mais rico no Estado e têm renda média mensal de R$ 1.465.880.

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O estudo não detalha as profissões ou atividades dessas pessoas. Em todo o País, estão nessa mesma categoria 15.366 pessoas, tendo renda média mensal de R$ 2.169.741. São Paulo, um dos estados com a renda mais alta, por exemplo, têm a parcela mais rica recebendo uma média de R$ 2,9 milhões mensais.

O estudo também revelou o número de pessoas que corresponde aos 0,1% mais ricos. No Espírito Santo, enquadram-se nessa lista 2.927 pessoas, diante de 156.666 no Brasil. A renda média mensal desse grupo dos mais ricos capixabas fica em R$ 326.992.

Gobetti explica ainda no estudo que não existem, até o momento, dados disponíveis da renda total das famílias por Estado que permitam, por meio de comparação com as informações do IRPF publicadas pela Receita Federal, aferir a diferença de crescimento de renda entre a base e o topo da pirâmide em cada ente da Federação. Por isso, a comparação foi feita com dados da base da pirâmide (95%) do registrado no País.

A pesquisa mostrou também que, em geral, a renda da elite subiu mais nos estados onde a economia é dominada pelo agronegócio. Enquanto o crescimento no Estado para os 0,01% mais ricos ficou em 90%, em Mato Grosso do Sul chegou a 204%, no Amazonas 191% e no Mato Grosso, 183%.

“Não é mera coincidência, uma vez que, conforme relatado na nota técnica anterior, verificou-se no período analisado um crescimento extraordinariamente alto da renda da atividade rural, principalmente nos estratos mais ricos, em que esse tipo de rendimento (isento de tributação na sua maior parte) cresceu acima de 220% (ou 140% em termos reais)”, afirma Gobetti.

Entenda

No Estado

Realizado com base em dados do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), o estudo mostrou que 292 pessoas estão no extrato do 0,01% mais rico no Espírito Santo e têm renda média mensal de R$ 1.465.880.

O estudo também revelou o número de pessoas que corresponde aos 0,1% mais ricos.

No Espírito Santo, enquadram-se nessa lista 2.927 pessoas, diante de 156.666 no Brasil.

A renda média mensal desse grupo dos mais ricos capixabas fica em R$ 326.992.

No País

Em todo o país, estão na categoria dos 0,01% mais ricos 15.366 pessoas, tendo renda média mensal de R$ 2.169.741, um aumento de 96% se comparado aos dados de 2017.

Já sobre os 0,1%mais ricos do País, o estudo informa serem 153.666 pessoas com renda média de R$ 441.290, um aumento de 86% em relação a 2017.

para estar entre os 0,1% mais ricos do País, é necessário ter uma renda de pelo menos R$ 140 mil mensais. Já para pertencer ao 1% mais rico, basta ter renda superior a R$ 30 mil. E a porta de entrada para os 5% mais ricos são os R$ 10 mil mensais, o que inclui na prática grande parte da classe média.

Agronegócio

A análise aponta que, em geral, a renda da elite subiu mais nos Estados em que a economia é dominada pelo agronegócio. Enquanto no Espírito Santo o crescimento nominal dos 0,01% mais ricos ficou em 90%, no Mato Grosso do Sul chegou a 204%, no Amazonas, 191%, e no Mato Grosso, 183%.

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