X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Seu sono pode ser melhor!

Manter uma rotina para deitar e se levantar e evitar telas antes de dormir são algumas das dicas dos especialistas


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Seu sono pode ser melhor!
Christiane Gomes da Silva Alves, que sofre de insônia, reza o terço até o sono chegar para poder descansar |  Foto: Leone Iglesias/ AT

Banho relaxante, a leitura de um livro, um chá calmante e nada de celular. Essa seria a rotina perfeita de quem quer ter uma boa noite de sono, mas, nos últimos anos, as rotina intensa e as telas estão “roubando” o sono de qualidade dos brasileiros.

Estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostram que 72% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, entre elas, a insônia.

Entre os idosos, é o principal distúrbio do sono, segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

O problema é tão grave que para tentar dormir, pessoas têm recorrido aos remédios.

Segundo levantamento da Epharma, as vendas de remédios para insônia dispararam 100,5%, de 2022 para 2023, entre os usuários do Programa de Benefício de Medicamentos (PBM).

“Percebemos um aumento da procura, principalmente depois da pandemia, por produtos para a disfunção do sono, como insônia. Quem já tinha o problema, teve piora, e quem não tinha, começou a sofrer desse mal. Tivemos de aumentar o espaço de armazenamento porque nosso estoque já não cabia no espaço anterior”, explicou Michele Marchiori, farmacêutica da farmácia Preço Baixo, na Praia do Suá, à TV Tribuna/SBT.

Segundo Michele, entre as medicações mais vendidas estão o Zolpidem – com mais de 210 apresentações – procurada mais por jovens adultos, e Rivotril e Clonazepam, preferência do público acima dos 50 anos.

A autônoma Christiane Gomes da Silva Alves, de 47 anos, que sofre de insônia, ainda não recorreu aos remédios, mas mudou alguns hábitos para melhorar suas noites de sono. Ela tem investido em caminhadas, excluiu o café à noite e quando a insônia chega, ela reza o terço até o sono chegar.

“Percebi que o café estava me atrapalhando e já não tomo mais em determinado horário. E agora quando eu sinto sono já vou para cama, porque antes ficava na televisão. Eu evito a tela, agora rezo. Antes perdia o sono e ia para televisão”.

A presidente da Associação Brasileira do Sono no Estado, Jessica Polese, especialista em Medicina do Sono, destaca que as telas de televisão e celulares provocam uma redução na liberação de melatonina e causam dificuldade de iniciar o sono.

Noites mal dormidas afetam a saúde

Noites mal dormidas podem causar diversos problemas à saúde. Os adultos mais velhos com dificuldade para dormir têm um risco maior de depressão, quedas, acidente vascular cerebral e problemas com a memória e o pensamento, aponta a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

“A perda de sono pode levar à perda de concentração, de memória, e a fazer suas atividades durante o dia com uma menor capacidade, levando à perda da qualidade de vida”, destaca a geriatra Rosiane Cazeli, da Best Senior.

Imagem ilustrativa da imagem Seu sono pode ser melhor!
Rosiane Cazeli: qualidade do sono |  Foto: Kadidija Fernandes/ AT

A médica explica que o padrão de sono se modifica durante a vida e a necessidade de sono diminui no idoso.

“Além da quantidade, a qualidade do sono também se modifica no idoso, com diminuição da fase profunda do sono, maior número de despertares durante a noite, entre outras modificações”, ressalta.

Mas quantas horas é preciso dormir? A Associação Brasileira do Sono (Absono) explica que, em média, os adultos necessitam de sete a nove horas de sono por dia, mas a necessidade pode ser variável para cada pessoa.

“O importante é individualizar e observar a quantidade de sono ideal para cada indivíduo. E tão ou mais importante que a quantidade de horas, é avaliar a qualidade desse sono”, destaca a geriatra.

No caso dos idosos, Rosiane explica que essa avaliação do sono deve ser observada por meio de uma boa história clínica do paciente e, se possível, de um familiar que durma com esse idoso.

A médica alerta que os idosos com distúrbios do sono apresentam menor qualidade de vida, maior risco de depressão, quedas, esquecimento e de uso de sedativos como os benzodiazepinicos.

“Por sua vez, esses remédios levam à dependência, tolerância e aumentam ainda mais o risco de quedas”, alerta.


Saiba mais

Sono

O sono é multidimensional e tem um importante papel para a manutenção da saúde do corpo e da mente. É durante o sono que acontecem as principais funções restauradoras, tais como: reposição energética, hormonal, reconstituição tecidual e síntese de proteínas.

Prevenção de doenças

Ter uma boa noite de sono auxilia na redução de doenças cardiovasculares e diabetes, fortalecimento imunológico, liberação de alguns hormônios, manutenção do peso corporal saudável, consolidação da memória, regulação do humor, redução do estresse, melhora do foco e concentração e redução de acidentes de trabalho e automobilístico.

Horas de sono

A necessidade de horas de sono é muito variável para cada pessoa. Em média, adultos precisam de sete a nove horas de sono por dia.

Bons hábitos para dormir

Ir para cama com sono.

Manter uma rotina para deitar e se levantar.

Manter o quarto escuro e silencioso.

Manter a temperatura do quarto confortável.

Não usar telas, como celulares e TV, até duas horas antes de dormir.

Evitar alimentação pesada antes de dormir.

Fonte: Associação Brasileira do Sono.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: