Sergio Majeski retira nome da disputa à Prefeitura de Vitória
Anúncio foi feito por meio de uma carta aberta, assinada pelo próprio político
O ex-deputado estadual Sergio Majeski (PDT) anunciou que retira seu nome da disputa à Prefeitura de Vitória. Ele era, até o momento, pré-candidato na cidade pelo PDT, partido no qual se filiou em março deste ano.
O anúncio foi feito por meio de uma carta aberta, assinada pelo próprio. Segundo ele, não há possibilidade de disputar o Executivo municipal sem apoio "de quem poderia garantir isso".
"Quando ingressei no PDT, depois de várias conversas, não foi para uma aventura amadora e tão pouco para 'me colocar no jogo' (jargão comum no meio político). Acredito na política, no diálogo e em num projeto administrativo para a nossa querida capital, norteado pelos anseios de seus cidadãos". E continua: "Mas não é possível sustentar uma pré-candidatura de uma cidade como Vitória, sem uma garantia de estrutura básica a ser disponibilizada (na pré-campanha e na campanha propriamente dita). E não tive essa garantia, aliás, encontrei dificuldades até de conversar com quem poderia garantir isso".
Majeski termina o posicionamento pedindo equilíbrio ao eleitorado de Vitória no pleito de outubro. "Tenham muita seriedade, consciência e equilíbrio para fazer as melhores escolhas possíveis, tanto para o executivo quanto para o legislativo".
Nos bastidores, Majeski estaria tentando encontrar o prefeito da Serra, Sergio Vidigal (PDT) há mais de um mês para tratar da pré-candidatura, mas não teria obtido sucesso. A expectativa, nos corredores do partido, é de que Majeski, por conta dos problemas internos, deixe a sigla.
O OUTRO LADO
Em nota, o prefeito da Serra Sérgio Vidigal afirmou que "recebeu com tristeza a decisão de Sérgio Majeski em não ser candidato, por acreditar e defender que o PDT tivesse um candidato a prefeito com o perfil dele na capital".
"Importante lembrar que apesar de não ser membro da executiva do PDT Estadual, Sergio Vidigal prestigiou Majeski na sua filiação ao PDT em Vitória e posteriormente também o recebeu duas vezes no gabinete", afirmou.