Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Direto da Redação

Direto da Redação

Colunista

Luciano Rangel

Respeitem: o torcedor é quem mais entende de seu time

Luciano Rangel: "A verdade é que os jogos do Flamengo de Tite me davam sono"

Luciano Rangel | 30/09/2024, 19:31 h | Atualizado em 30/09/2024, 19:32

Imagem ilustrativa da imagem Respeitem: o torcedor é quem mais entende de seu time
Torcida do Flamengo, no jogo contra o Botafogo no Estádio Nilton Santos |  Foto: Paula Reis / Flamengo

Um vídeo no Instagram me chamou a atenção na semana passada. Nele, um torcedor do Flamengo fez um recorte do instante em que Gerson segurava a bola na lateral do campo de defesa até ser pressionado e receber falta de um jogador do Peñarol. Isso quando havia pelo menos duas alternativas de passe para desafogar o lance e que dariam mais agilidade ao time, que precisava vencer.

Também circula nas redes um vídeo de torcedor mostrando que, quando treinava o Flamengo no mítico ano de 2019, Jorge Jesus gritava para seus comandados darem somente dois toques na bola e passá-la rapidamente. É o torcedor cobrando agilidade, toques rápidos e comando do treinador.

O que isso nos ensina? Pelo menos para mim reforça o conceito que tenho há algum tempo de que o torcedor (e não os comentaristas) é quem mais entende de seu time. Com TV e internet, o torcedor-raiz vê todos os jogos. Sabe quem é da turma do chinelinho, sabe quem não acerta um cruzamento, sabe quem não volta para marcar, sabem quem retarda demais o jogo e por aí vai.

Por isso, tantas e tantas vezes as famosas mesas-redondas de comentaristas são tão dissociadas do que pensa o torcedor e não raras vezes esses mesmos comentaristas gostam de enfatizar que a arquibancada é movida pela paixão e não pela razão. Eu creio que é movida pelos dois e isso é muito bom.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Outro dia um comentarista disse que a torcida do Flamengo precisava encarar a realidade, que o time estava, até então, disputando três frentes (Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão) e que Tite, agora ex-técnico, devia ser valorizado mesmo com o time jogando mal.

Isso me fez respeitar ainda mais a torcida rubro-negra. Então é melhor ter bons resultados do que apresentar um bom futebol? Ora, pois…

A verdade é que os jogos do Flamengo de Tite me davam sono. Eu brincava um dia desses com um colega flamenguista que o melhor momento para limpar arquivos do celular ou reatar conversa via WhatsApp com um parente que não via há muito tempo era justamente durante um jogo do Flamengo já que, em campo, rigorosamente nada acontecia.

Futebol é entretenimento e hoje o que não falta é concorrência pela nossa atenção. Se a torcida do Flamengo, mais do que todo mundo, cobra espetáculo em campo, parabéns para ela. Pior é o tédio de uma partida de futebol sem brilho. Viva o torcedor! Esse sabe das coisas.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: