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Cidades

Surpresa em parto dentro de apartamento em Vila Velha

Enfermeira chegava em casa quando ouviu pedidos de socorro e se deparou com mulher que havia acabado de dar à luz sozinha


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Imagem ilustrativa da imagem Surpresa em parto dentro de apartamento em Vila Velha
Momento em que a enfermeira Amanda Silva (ao lado) examina Joyce Castilho |  Foto: acervo pessoal

Um grande susto marcou a chegada do pequeno Miguel, que nasceu duas semanas antes do previsto dentro de um apartamento na Praia da Costa, em Vila Velha, na noite da última quarta-feira.

A mãe, a analista de departamento pessoal Joyce Castilho, estava em casa sozinha e fez o próprio parto. O marido dela, Renato Castilho, estava em Brejetuba, onde o casal mora.

Em poucos minutos ela já estava com o filho nos braços. Por coincidência, a enfermeira Amanda Silva, de 30 anos, que estava chegando em casa após um dia de trabalho, assim que passou pela portaria do prédio se deparou com uma mulher desesperada falando com o porteiro que a amiga dela estava em trabalho de parto sozinha em um apartamento daquele prédio.

Amanda ouviu e se prontificou a ajudar. Juntas, elas subiram para o apartamento e, ao abrir a porta, se depararam com Joyce agachada e com o bebê nos braços.

“Eu estava voltando do serviço e não tinha nenhum utensílio. Improvisei um nó no cordão umbilical com uma linha que tinha na minha bolsa. Peguei algumas toalhas e já fui logo enrolando o bebê, para aquecer”, contou.

Amanda é enfermeira em um ambulatório de oncologia e conta que nunca passou nem perto de atuar em um parto.

“Assim que me certifiquei de que o bebê tinha chorado eu fui fazer alguns exames de tato, para verificar se a Joyce estava bem, assim como no bebê. O Miguel nasceu forte. Tudo aconteceu muito naturalmente. Foi uma experiência incrível e única”.

Ela conta que o mais impressionante foi a resiliência da Joyce. “Quando eu cheguei no apartamento, ela já estava com o filho nos braços e não aparentava dor nenhuma. Ela estava feliz e tranquila. Parece que ela já sabia o que tinha que ser feito”.

Joyce é de Brejetuba, região serrana do Estado, e às vezes ia a Vila Velha para consultas com a mesma médica que cuidou de seu último parto, há cinco anos.

Ela não iria ficar na cidade, mas por recomendação médica, acabou alugando um quarto para passar a noite e fazer uma nova consulta no outro dia, já que o exame constatou sinais de dilatação. Joyce também é mãe de Laura, 4 anos.

“Eu estava muito tranquila” - Joyce Castilho, analista de departamento pessoal

A Tribuna - Miguel nasceu antes da hora?

Joyce Castilho - Sim. Eu fui a Vila Velha apenas para um exame de rotina, mas minha médica aconselhou que eu ficasse na cidade para fazer um novo exame no dia seguinte, pois já estava com quatro centímetros de dilatação. Eu mesma vim dirigindo e meu marido ficou em Brejetuba, onde moramos.

Quando decidi ficar, informei ao meu marido para que viesse. Assim que cheguei no apartamento, as contrações começaram. Liguei para ele, mas por conta da distância, não daria tempo, então liguei para uma amiga que mora na cidade. Era por volta de 19h15 quando ela chegou e perguntou se eu podia descer, mas nessa hora já comecei a sentir as contrações com a vontade de fazer força. E como é meu segundo filho, eu já sabia que estava perto de nascer.

O que fez quando percebeu que daria à luz sem ajuda?

O meu instinto foi pegar uma coberta e colocar no chão. Minha amiga me ligou de novo para saber o nome do prédio e, na ligação, falei que estava nascendo. E aí durante a ligação ela ouviu na hora que eu fiz a força.

Ela entrou em desespero e começou a gritar para o porteiro do prédio que a amiga dela estava tendo bebê sozinha dentro do apartamento. Foi nessa hora que a Amanda apareceu. Ela mora no prédio e ouviu o desespero da minha amiga.

Como foi realizar o próprio parto?

Quando elas chegaram eu já estava com o Miguel nos braços. Aí a Amanda falou que ela era enfermeira e olhou nossos sinais vitais. Ligamos para o Samu, que orientou amarrar o cordão umbilical.

Por acaso, a Amanda tinha uma linha dentro da bolsa. Apesar do susto e da correria, graças a Deus eu estava muito tranquila.

Como eu já tive um parto, sabia o que fazer. Tanto é que a enfermeira e as meninas que estavam comigo falaram “é surpreendente ver a sua felicidade”.

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