Prêmios para as melhores ideias de professores do ES
Prêmio Sedu: Boas Práticas na Educação selecionou 22 profissionais que apresentaram novidades em sala de aula
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Celebração e alegria marcaram a cerimônia da 16ª edição do Prêmio Sedu: Boas Práticas na Educação. O evento, realizado ontem, premiou 22 trabalhadores que apresentaram práticas educacionais realizadas em sala de aula para turmas de ensino fundamental e médio.
O prêmio é uma ação anual que tem o objetivo de reconhecer a ação do profissional da educação.
Neste ano, ele foi dividido em duas categorias: Boas Práticas para a Sala de Aula, destinada aos professores, pedagogos e coordenadores de turno; e Boas Práticas da Gestão Escolar, voltada para coordenadores administrativos, de secretaria e financeiros; coordenadores pedagógicos e diretores.
A novidade desta edição é que a premiação foi em dinheiro. Cada categoria contou com 11 finalistas, e todos receberam quantias entre R$ 1.400 e R$ 11 mil.
O secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, afirmou que, além de ser importante pelo prêmio, a iniciativa é positiva ao dar conhecimento público às boas práticas apresentadas, incentivando que elas sejam adotadas em outras instituições de ensino.
“Temos que ter uma postura bastante aberta de aprender com o outro. Na educação, temos que ter como princípio ter uma postura de aprendizagem contínua”, afirmou o secretário.
Referência
O governador Renato Casagrande completou dizendo que as boas ideias mostradas no prêmio acabaram virando uma referência. “Se cada escola tiver um resultado bom na educação, o somatório produz um efeito muito positivo”, ressaltou.
Quem conquistou o primeiro lugar na categoria Boas Práticas da Gestão Escolar foi Rosemeire Maria de Souza, diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEM) Terra Vermelha, de Vila Velha.
Ela conseguiu o resultado ao apresentar o projeto “Monitor@”, que funciona com uma análise semanal de estudantes por meio de planilhas que avaliam o desempenho e frequência escolar.
“Verificamos a pontuação e frequência dos alunos e, para aqueles que estão abaixo de 60% em cada avaliação, fazemos uma intervenção com ele de forma preventiva, ou seja, não esperamos acabar o trimestre para chamar as famílias para conversar. Não esperamos a recuperação”.
Ela afirmou que o projeto deu muito certo, com resultados significativos de aprendizado. Em relação a ficar em primeiro lugar, Rosemeire comemorou emocionada.
“Estamos muito felizes com o resultado. Trabalhamos muito em prol dos alunos e realmente a educação transformou a realidade da nossa escola”, concluiu a Prêmio Sedu: Boas Práticas na Educação.
IDEIAS PREMIADAS
Inteligência artificial
O professor de Língua Portuguesa Wendel Vasconcelos, da Escola Lions Sebastião Paiva Vidaurre, em Cachoeiro de Itapemirim, levou o primeiro lugar na categoria Boas Práticas para a Sala de Aula.
“Usando a inteligência artificial, os alunos criaram um jogo de cartas voltado para o letramento em língua materna. Eles também fizeram um videoclipe usando técnicas de narrativa com inteligência artificial”, contou.
Decisões coletivas
Gean Jaccoud, diretor da Escola São João Batista, em Cariacica, conquistou o segundo lugar na categoria de Boas Práticas da Gestão Escolar.
“Trabalhamos com tomadas de decisões coletivas. Ouvimos profissionais e estudantes por reuniões sistemáticas, formulários e comitê de líderes”, disse sobre o projeto.
Arte e conscientização
A professora de Arte Adriana Tiago Lopes, que atua na Escola Professora Filomena Quitiba, em Piúma, conquistou o segundo lugar na categoria Boas Práticas para a Sala de Aula.
O projeto que apresentou se chama “Cores da Igualdade: Revelando histórias e cultura através dos cabelos afro na arte”.
Seu projeto teve o objetivo de promover a igualdade e a conscientização sobre questões raciais por meio da arte, desconstruindo estereótipos e também promovendo a valorização da diversidade.
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