Mais de 10 toneladas de alimentos doados para famílias carentes em Vitória
Ao todo, neste ano, foram 50 toneladas de alimentos doados
Escute essa reportagem
Famílias carentes de Vitória receberam mais 10 toneladas de alimentos em kits alimentícios doados pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social Sebastião Perovano (Idespe), em parceria com a Prefeitura de Vitória e com apoio do Vitória Futebol Clube e da Associação do Ministério Público do Espírito Santo.
Ao todo, neste ano, foram 50 toneladas de alimentos doados. O casal Cliver Gonzalez e Wilennys Velásquez, de 23 e 20 anos, recebeu um dos kits ontem na Cozinha Comunitária, em São Pedro. Eles são venezuelanos e estão em Vitória há um mês. Para eles, receber a doação foi uma necessidade.
“Viemos para cá em busca de melhores condições para viver, por conta da situação econômica na Venezuela. Ainda não estamos trabalhando. Estamos aguardando a documentação brasileira e estou grávida de seis meses. Qualquer ajuda para o bebê é bem-vinda. É uma menina, Clarice”, disse Wilennys.
Neste mês, 500 cestas básicas estão sendo entregues – 300 kits já foram entregues. Os outros 200 serão distribuídos na próxima quarta-feira, no Tancredão.
Antônio Perovano, presidente do Idespe, disse que o projeto surgiu em 2022 e, de lá para cá, já são 150 toneladas de alimentos em kits alimentícios doados.
“Na pandemia, no final de 2021, estava vendo TV, quando vi cenas de crianças pegando arroz que caia no chão dos sacos de um caminhão. Isso me tocou bastante. Na manhã seguinte, liguei para o prefeito (Lorenzo) Pazolini que, de imediato, aceitou minha proposta. Onde o Idespe entrava com cestas básicas, a prefeitura auxiliava com a entrega”.
Alívio
A auxiliar de serviços gerais Ana Luiza Santos de Almeida, de 26 anos, também recebeu um dos kits na sexta. Ela estava junto do filho Vicente, de 2 anos.
Ana Luiza conta que está grávida de oito meses, e que receber o kit foi um alívio.
“Receber o kit foi, primeiramente, uma salvação. Principalmente agora que não estou trabalhando. Estou grávida de oito meses e fui mandada embora assim que soube da gravidez. Em casa somos eu e o meu filho Vicente. Isso me deixa mais aliviada. Com essa ajuda, pelo menos com a comida, não preciso me preocupar. Mas as coisas vão melhorar. Quem nunca passou por um aperto, né?”.
MATÉRIAS RELACIONADAS:
Tags
Comentários