Greve nas Federais: servidores da Ufes e Ifes aprovam paralisação
Movimento busca uma paralisação unificada em todas as instituições de ensino federal do país
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Servidores das instituições de ensino federais do Espírito Santo entrarão em greve no mês de abril. Na Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo) e Ifes (Instituto Federal do Espírito Santo), foi aprovada a adesão ao movimento Greve nas Federais, que busca uma paralisação unificada em todas as instituições de ensino federais do país.
No Ifes, a greve teve início nesta terça-feira (9) e seguirá por tempo indeterminado. A informação foi confirmada pelo próprio instituto, que divulgou que a comunicação oficial da greve foi feita pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) Seção Ifes na quinta-feira (4).
"A mobilização é nacional e tem reivindicações dirigidas ao Governo Federal para melhorias nas carreiras docente e técnico-administrativa da área de Educação. O movimento tem negociado com os Ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI)", diz a nota do Ifes.
Ainda segundo o instituto, no entanto, a adesão à greve é uma decisão individual de cada servidor. Por isso, a paralisação ou não das atividades não será decidida pela instituição — e a adesão ao movimento pode ser diferente em cada campus.
"A instituição garante que quaisquer prejuízos às atividades letivas e administrativas deverão ser compensados posteriormente. As informações a respeito do movimento grevista deverão ser obtidas junto aos representantes locais e Coordenação das Seções Sindicais", completou.
Já na Ufes, a paralisação foi aprovada na noite desta terça-feira após uma assembleia da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Espírito Santo (Adufes). A reunião ocorreu na na sede do sindicato, no campus de Goiabeiras, em Vitória. Na universidade, a greve terá início na próxima segunda-feira, dia 15 de abril.
Reivindicações
De acordo com o Sinasefe - Ifes, a greve "reivindica recomposição salarial, reestruturação das carreiras e revogaço das portarias e instruções normativas que atacam as/os servidoras/es". As reivindicações também foram apontadas pela Adufes, que publicou que "a morosidade do governo Lula (PT) em avançar nas negociações com servidoras e servidores federais não deixa outra alternativa, além de fortalecer a mobilização rumo à greve".
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