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Cidades

Estratégia para enfrentar as mudanças do clima

A ideia é reduzir emissões de gases de efeito estufa, assim como promover uma economia mais sustentável


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Imagem ilustrativa da imagem Estratégia para enfrentar as mudanças do clima
O Governador Renato Casagrande se reuniu com a secretária de Mudanças do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, e sua comitiva |  Foto: Kadidja Fernandes/ AT

Secas intensas e chuvas excessivas são problemas que podem surgir com as alterações do clima. A fim de reduzir possíveis prejuízos ocasionados por essas mudanças, o governo do Espírito Santo tem colocado iniciativas em ação.

Elas foram apresentadas na última segunda-feira (17) durante visita ao Estado da secretária de Mudanças do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, e de sua comitiva.

O Plano de Descarbonização foi destacado. Felipe Rigoni, secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, explicou que o projeto está em ação e que é de longo prazo, com o objetivo do Espírito Santo ser carbono neutro até 2050.

A ideia é reduzir emissões de gases de efeito estufa, assim como promover uma economia mais sustentável e de baixo carbono.

“Temos toda uma estratégia no campo do reflorestamento e da restauração florestal que envolve tanto o Reflorestar quanto o Programa de Reflorestamento Ambiental”, disse o secretário.

“Temos uma série de ações na transição energética, desde viabilizar a disponibilidade de gás natural, de biometano, até o Gerar, programa coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento (Sedes), que é para incentivar a instalação de placas solares. E, claro, sempre monitoramos o que as indústrias estão fazendo para os seus planos de descarbonização”, completou.

O governo também abordou sobre o Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas, que será construído pela Seama junto com a Fapes. Ele contemplará obras, intervenções e políticas públicas necessárias para que o Estado se adapte às mudanças climáticas.

Barragens de armazenamento de água, barragens de regularização de vazão, transposição de pessoas de áreas de risco e obras de macrodrenagem possivelmente são ações que estarão no plano.

Felipe ressaltou que várias iniciativas já são realizadas pelo governo. “O plano é para ser mais estratégico e preencher alguma falha que a gente tenha”.

Impactos

“Infelizmente a gente viu que não só o caso do Rio Grande do Sul, mas em diversos estados, como no Espírito Santo, que as mudanças do clima estão impactando a vida das pessoas de uma maneira muito negativa”, disse Ana Toni.

“Por isso, ao trabalhar como o Estado está trabalhando, tanto para a diminuição desses gases de efeito estufa, e também na prevenção e adaptação das cidades, dos sistemas de drenagem, olhado para como as vazões dos rios estão se comportando, você tem a condição de minimizar esses efeitos”.

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