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Cidades

Areia quente aumenta risco para diabéticos

Médicos alertam que pacientes perdem a sensibilidade e acabam tendo pés queimados e feridos, podendo levar até a amputação


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Imagem ilustrativa da imagem Areia quente aumenta risco para diabéticos
O cirurgião vascular Eliud Garcia explica que, nesta época do ano, às 9 horas, a areia da praia já está quente |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Com as altas temperaturas, diabéticos, principalmente, devem redobrar os cuidados com os pés. A recomendação é de especialistas, que fazem um alerta e ressaltam que essas pessoas, muitas vezes, perdem a sensibilidade ao toque, calor e dor, e acabam tendo os pés queimados e feridos na areia quente, o que pode levar até mesmo a amputação do membro.

O cirurgião vascular Eliud Garcia Duarte Júnior, presidente da Sociedade de Cirurgia Vascular do Espírito Santo e coordenador do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital São Lucas explica que, nesta época do ano, logo cedo, às 9 horas, a areia da praia já está quente e pode causar danos.

“Eu, não diabético, vou perceber que a areia está quente e vou me prevenir, usando uma sandália. Já um paciente diabético, depois de um determinado tempo de evolução da doença, começa a desenvolver a neuropatia diabética, que é a destruição ou mau funcionamento dos nervos periféricos responsáveis pela sensibilidade de proteção”.

Ele explica que o paciente perde a sensibilidade do tato, da temperatura térmica e dolorosa e não percebe a quentura da areia, podendo causar queimaduras até de terceiro grau.

“Em caso de queimaduras, que podem ser de até terceiro grau, formam-se bolhas e lesões, inclusive com sangramento. A amputação ocorre justamente pela complicação desse quadro, por conta de bactérias que, eventualmente, entram na ferida e se instalam, além da baixa imunidade desses pacientes”.

O cirurgião vascular José Marcelo Corassa aconselha, para esses pacientes, sempre manter a atenção e proteger o pé.

“Já que ele não sente, a melhor alternativa é o uso de calçados confortáveis e evitar os cadarços ou as costuras que eventualmente podem comprimir o membro”.

Ele lembra que o ideal é ter alguém que possa observar o pé do diabético uma ou duas vezes por semana, para ver se existem alterações.

“Deve-se ver se tem uma frieira, uma micose, uma bolha e verificar se o calçado pode estar provocando alguma ferida. Depois do acidente, caso tenha identificado feridas, a recomendação é procurar um médico”.

Saiba mais

Hábitos saudáveis controlam doença

Diabetes

- É uma doença crônica na qual há altos níveis de glicose no sangue porque o organismo não consegue produzir insulina ou produz uma quantidade insuficiente.

- A falta de insulina ou a incapacidade das células em responder à insulina leva a altos níveis de glicose no sangue, ou hiperglicemia.

Estado

- Considerando a população, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2023, o Espírito Santo registrou em torno de 368.036 adultos portadores de diabetes.

Neuropatia diabética

- O paciente diabético, depois de um determinado tempo de evolução da doença, começa a desenvolver a neuropatia diabética, que é a destruição ou mau funcionamento dos nervos periféricos responsáveis pela sensibilidade de proteção.

Riscos

- Sapato apertado, unha encravada, objeto no calçado, queimaduras nos pés e retiradas de cutículas de unha representam 25% das amputações de perna ou coxa nos diabéticos.

Cuidados

- Mudança dos hábitos de vida: faça caminhada e evite tabagismo e estresse. Isso ajuda a controlar a doença.

Onde procurar atendimento

- A porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS) é a Atenção Primaria à Saúde (APS), responsável pelo cuidado e o acompanhamento das pessoas com a doença.

- O cidadão pode se dirigir à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa para iniciar os cuidados com a saúde e o controle da doença.

Fonte: Especialistas ouvidos e Sesa.

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