26º Festival Capixaba de Frutos do Mar vai ter “Carnaval” fora de época
Com expectativa de receber 50 mil pessoas nos seis dias de evento, essa edição promete agradar a todos os públicos com shows e apresentações culturais
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Além das marchinhas que serão tocadas nas praias e dentro do evento, o 26º Festival Capixaba de Frutos do Mar, em Iriri, no Sul do Estado, vai receber a escola de samba Boa Vista para fazer um verdadeiro Carnaval fora de época no balneário entre os dias 10 e 15 de outubro.
Com expectativa de receber 50 mil pessoas nos seis dias de evento, essa edição promete agradar a todos os públicos com shows e apresentações culturais que ocorrerão ao longo dos dias.
“Com tantas atrações e uma gastronomia rica e diversificada, o Festival Capixaba de Frutos do Mar 2024 promete ser um evento memorável”, garante Sirlene Ferreira, presidente da Associação Iriri Vivo, que organiza o evento.
“A expectativa é que, mais uma vez, Iriri se encha de alegria, sabor e cultura, atraindo pessoas de todas as partes para desfrutar dessa festa única. Teremos atrações para diferentes públicos, desde as crianças aos adultos. Além do samba, teremos também MPB e sertanejo”, completa.
Todos os anos, o festival acontece na “Semana do Saco Cheio” de Minas Gerais – um recesso escolar do feriado do Dia das Crianças até o Dia dos Professores.
A maioria das cidades mineiras fica uma semana sem aula, e o Espírito Santo passa a ser o destino de muitos mineiros nesta época.
“Pelo menos 90% dos nossos hotéis e pousadas já estão cheios. As casas de aluguel também estão com grande procura. São as últimas vagas”, destaca Sirlene.
“Esperamos os turistas de braços abertos. Além de conhecerem nosso Carnaval em família, eles terão a oportunidade de participar de muitas atrações gratuitas que foram preparadas e escolhidas com muito carinho”, ressalta.
A programação do festival conta com uma série de atividades. Os visitantes poderão desfrutar de aulas-show com chefs renomados, apresentações culturais e, claro, muito samba e música popular brasileira, tudo em um ambiente festivo e acolhedor.
“Com uma combinação irresistível de boa comida, música e cultura, o festival se destaca como um dos principais eventos do calendário turístico do Espírito Santo. Prepare-se para aproveitar essa festa que traz o espírito do Carnaval em um formato inovador”.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO
Dia 10/10
17h – Abertura do evento.
18h – Banda da Escola Manoel de Paula Serrão.
19h – Grupo os Brandarinos.
20h – Wavilla e Banda.
0h – Encerramento.
Dia 11/10
17h – Abertura do evento.
19h – Aula-show inaugural do Espaço Senac com os chefs Gilson Surrage e Davi Pires. Participação do chef Jimmy Ogro, do programa “Mais Você”. Prato: Paella Marinera.
19h30 – Homenagem a atletas.
20h – Serginho e Banda.
23h – Banda Mundo e Cia.
1h – Encerramento.
Dia 12/10
11h – Abertura da praça de eventos.
13h – Aula-show com chef Kleber Augusto Lopes, com prato surpresa.
14h – Grupo Sambachoro.
15h – Banda Folia do Amor na Praia da Costa Azul até a área de eventos.
16h30 – Comemoração do Dia das Crianças com Papaléguas, brincadeiras e surpresas.
19h – Aula-show com o chef Hamilton Junior e participação do chef Jimmy Ogro. Prato: Mariscada da Gamboa.
20h – Escola de Samba Boa Vista.
23h – Art Samba.
1h – Encerramento.
Dia 13/10
11h – Abertura do evento.
13h – Aula-show do Senac com a chef Regina Maris.
14h – Saxofonista Maestro Mauro.
15h – Banda Paz e Amor.
16h – Grupo de capoeira de Anchieta.
17h30 – Gabriel Rezzende.
20h – Aula-show com chef Gabriel Junior. Prato: Bolinho de moqueca.
21h – Banda Frequency.
0h – Encerramento.
Dia 14/10
17h – Abertura do evento.
19h – Banda Flor de Kactus.
23h – Encerramento.
Dia 15/10
17h – Abertura do evento.
19h – Paulinho Bolzan e banda.
22h – Encerramento do evento.
Festival foi o 1º evento gastronômico do Estado
O Festival Capixaba de Frutos do Mar, criado em Iriri, foi o primeiro evento gastronômico do Estado. O objetivo, de acordo com os organizadores, é atrair turistas e celebrar a rica culinária local, especialmente os frutos do mar.
Sirlene Ferreira, presidente da Associação Iriri Vivo, que organiza o evento desde o início, relembra a fundação do festival.
“Começamos há 26 anos com um grupo de sete ou oito pessoas. A ideia era fazer algo que atraísse visitantes, e decidimos destacar a sardinha e a moqueca de dourado. Depois fomos inovando, e hoje os pratos principais englobam todos os frutos do mar”, conta Sirlene.
Mesmo durante a pandemia, o evento não parou. “Nos adaptamos ao formato delivery, mantendo a tradição viva. Essa capacidade de se reinventar ajudou a manter o festival relevante e em crescimento”, lembra Sirlene.
O chef Gilson Surrage, que se juntou ao festival no segundo ano, destaca a importância da divulgação antecipada e da experiência gastronômica.
“Tudo mudou quando começamos a apresentar os pratos para a imprensa uma semana antes. Foi quando o festival realmente ganhou notoriedade”, explica Gilson.
Um momento marcante na história do festival foi uma foto publicada no jornal A Tribuna que mostrava três jovens na praia, simbolizando a conexão entre Iriri, música e moqueca.
“O jornal A Tribuna publicou ‘Iriri faz praia, música e moqueca’, com a foto de três meninas saindo do mar. Essa divulgação atraiu muitos turistas para nosso balneário. A apresentação dos pratos e os cursos realizados durante o evento ajudaram a elevar a qualidade e a visibilidade da nossa gastronomia”, acrescenta Gilson.
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