Alunos de Vitória na final de olimpíada nacional
Equipes das escolas Marieta Escobar e Zilda Andrade se destacaram na Olimpíada de Empreendedorismo
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Duas escolas de Vitória foram selecionadas para a final da 2ª edição nacional da Olimpíada de Empreendedorismo, que acontece em São Paulo, no dia 17 de dezembro. Para isso, os alunos desenvolveram dois aplicativos. Um deles é o “Tinder Pet”, da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Marieta Escobar, em Santa Martha.
Já o outro é o “Que tal uma ajuda aê?”, da Emef Zilda Andrade, no Bairro da Penha, criado pelos alunos do 7º ano Ana Dhemilly, 12 anos, Brenda Scarpat, 12, Khetlin Niccoly, 14, Isaque Moraes, 13, e Mickaella Dutra, 13.
Já o outro é o “Que tal uma ajuda aê?”, da Emef Zilda Andrade, no Bairro da Penha, criado pelos alunos do 7º ano Ana Dhemilly, 12 anos, Brenda Scarpat, 12, Khetlin Niccoly, 14, Isaque Moraes, 13, e Mickaella Dutra, 13.
Professora de Geografia e Protagonismo Estudantil, Ludmila Sales foi uma das orientadoras. Ela destaca que os benefícios da participação dos alunos é inestimável.
“Eles vivem numa região periférica, com alto índice de violência. Então, para eles, isso faz toda a diferença. É acreditar e fazê-los acreditar no próprio potencial”, diz.
Bibliotecário da escola, Igor de Souza foi seu parceiro na orientação. Ele explica que seu papel foi auxiliar, abrangendo desde a organização das ideias, pesquisa coletiva, apoio tecnológico, entre outros. “O objetivo é colocar os alunos como protagonistas. Eles criaram tudo, até a logo. Nós os apoiamos”.
Mas por que criar esse aplicativo? Para mudar a realidade do Bairro da Penha, explica a aluna Brenda.
Ela conta que eles pensaram nas pessoas que não têm muitas oportunidades e em como ajudá-las. Já Ana explica que o aplicativo tem três categorias: “estudo reforçado”, “informação” e “ensina e aprenda”.
“Explicando melhor, pessoas da comunidade diriam o que querem aprender e quem tivesse essa habilidade poderia ajudar. E vice-versa. Nada profissional. Apenas a comunidade ajudando a comunidade”, detalha Ana.
E o projeto já vem mudando realidades, como as dos próprios criadores. Um exemplo é Mikaella, que não acreditava que conseguiria. “Quando a professora falou sobre o projeto, eu pensei que a gente não ia passar”, conta. Mas, com orientação e trabalho em equipe, tudo funcionou. “Eu estou muito feliz”, completa Khetlin.
Para Isaque, o projeto significou ter esperança em um futuro melhor. “Passar por tudo isso não foi fácil, nos esforçamos bastante. Espero que todos possamos ter futuros brilhantes. Só de chegar até aqui já foi incrível”.
FIQUE POR DENTRO
Criatividade e autonomia
Olimpíada de Empreendedorismo
É um evento nacional que tem como objetivo estimular criatividade e autonomia. Envolve escolas públicas e particulares do nível fundamental, séries finais e ensino médio.
Tem três etapas. A primeira ocorre na própria escola participante, para selecionar uma equipe para representá-la.
A segunda foi regional. Os alunos enviaram um vídeo de até cinco minutos.
A última etapa é a final, que vai acontecer no dia 17 de dezembro, em São Paulo.
Finalistas
Em Vitória, duas escolas são finalistas. Uma delas é a EMEF Zilda Andrade.
A outra é a EMEF Marieta Escobar, em Santa Martha. Eles desenvolveram um aplicativo chamado Tinder Pet.
Premiação
Os finalistas têm a oportunidade de apresentar seus projetos para investidores reais. Também podem ganhar mentorias on-line com os jurados. Entre os prêmios estão ainda troféus, medalhas e certificados.
Parceria
Os projetos capixabas finalistas foram desenvolvidos a partir de uma parceria da Secretaria de Educação com a Olimpíada de Empreendedorismo. A secretaria fez a divulgação nas escolas e algumas optaram por aderir.
Segundo a diretora da escola Zilda Andrade, Gisana Dalvi, ela e a professora Ludmila Sales sempre acreditaram no potencial dos estudantes.
O objetivo foi trabalhar o empreendedorismo como forma de desenvolver o espírito criativo, habilidades e a capacidade de resolução dos problemas sociais.
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