Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

CLÁUDIO HUMBERTO

Centro e choque de realidade salvaram o veto

| 21/08/2020, 11:12 h | Atualizado em 21/08/2020, 11:27
Cláudio Humberto

Cláudio Humberto


A manutenção do veto a reajustes para servidores públicos pelo placar de 316 a 165 votos mostrou a força do “centrão”, na base de apoio ao governo, e reafirma o tamanho real da oposição. Mas também mostrou a força da sociedade, que se manifestou rapidamente contra a decisão irresponsável de 42 senadores, na quarta, aplicando um “choque de realidade” na Câmara em relação ao esfolado pagador de impostos, que perdeu o emprego, a empresa ou teve salário e o faturamento reduzido.

Sem chantagem
Mantido o veto, os governadores e prefeitos não poderão fazer farra com o dinheiro da Saúde, mas eles se livraram da pressão de sindicalistas.

Mentira de sempre
A pelegada, que vive de garimpar penduricalhos, enviou mensagem aos deputados alegando uma surrada mentira: o veto “prejudica o pequeno”.

Vozes da indignação
A fala de Bolsonaro de que seria “impossível governar” e o alerta de Paulo Guedes sobre o impacto de R$ 130 bilhões foram fundamentais.

A voz da sociedade
O duro editorial do Grupo Bandeirantes, apontando a irresponsabilidade do Senado, calou fundo e foi decisivo na decisão da Câmara pró-veto.

Rito processual
A proposta do voto direto será levada ao pleno do conselho federal da OAB. Se os conselheiros aprovarem, inicia-se o processo legislativo.

Biônico no CF, nunca mais
A implantação do sistema de voto direto vai permitir a escolha dos integrantes da diretoria do conselho federal, incluindo o presidente.

Plenitude democrática
Para o presidente da OAB-MS, Mansour Karmouche, autor da proposta, o voto direto vai conferir “plenitude da democracia em nossa instituição”.

Pauperismo jurídico
O ministro Gilmar Mendes disse que o número recorde de ações que o partido Rede emplacou no STF “diz bem dos argumentos de sua área jurídica”. Este é o ponto: juristas observam que, apesar do pauperismo das alegações, o Rede consegue o que quer. O buraco é mais em cima.

Contra direção atual, voto direto avança na OAB
A comissão de Avaliação do Sistema Eleitoral da OAB aprovou voto direto para eleição do presidente e dirigentes da entidade, acolhendo proposta da OAB do Mato Grosso do Sul. Ainda há um longo caminho pela frente, até porque o grupo que controla a entidade, liderado pelo ex-presidente Marcus Vinícius Furtado Coelho, deve manobrar para impedir a alteração do Estatuto da OAB, reconhecendo o direito de eleger pelo voto seus representantes aos mais de 1 milhão de advogados inscritos.

STF adora ser usado
O ministro Marco Aurélio expõe o esquema estabelecido no STF: “O Supremo está sendo utilizado pelos partidos de oposição para fustigar o governo. Isso não é sadio. Não sei qual será o limite”. Tiro certeiro.

Oposicionismo cego
O prefeito Rui Palmeira executa grande obra de saneamento em Maceió, beneficiando 30 mil pessoas, a maioria pobre, mas um loteamento de gente rica tenta impedir a obra. A asneira é liderada por uma moradora, vereadora de oposição Katia Born, ex-prefeita que não deixou saudades.

Ops, foi mal
Rodrigo Maia fez mea culpa ontem por haver colaborado para aprovar o truque que transformava em salário o dinheiro para Saúde, vetado pelo presidente. Ele diz que “não fazia ideia” da gravidade da medida.

A volta de Daciolo
Cabo Daciolo, quem se lembra?, deve virar o fenômeno eleitoral na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro. Ele se beneficia do “recall” da eleição presidencial e do senso de humor do carioca.

Tabuleiro de xadrez
Ao apresentar credenciais, esta semana, o embaixador Daniel Scioli presenteou o presidente a Jair Bolsonaro com um tabuleiro de xadrez cujas peças foram esculpidas por artesãos argentinos.

Precisa de oposição?
Apesar de o MDB orientar senadores a votarem a favor do veto ao aumento a servidores, Jarbas Vasconcelos (PE) José Maranhão (PB), Renan Calheiros (AL) e Simone Tebet (MS) votaram contra o governo.

Notícia boa
O número de casos simultâneos de coronavírus no Brasil continua em tendência de queda e chegou a 736.264 ontem. A queda já chegou a 10,1% em relação ao pico de 818.533, registrado em 8 de agosto. Nos EUA, o número de casos ativos subiu 5,3% no mesmo período.

Pensando bem...
...o Congresso manter a proibição a aumento de servidores é tão raro quanto neve no Brasil.

Poder sem pudor

Ministro sem-tênis
O ministro das Relações Exteriores do governo FHC, Celso Láfer, inaugurou o vexame de tirar os sapatos ao desembarcar em Washington durante visita oficial, conforme revelou esta coluna com exclusividade, em 2001. Mas não foi a única autoridade brasileira a sofrer a humilhação.
O ex-ministro Pratini de Morais (Agricultura) foi outro. Um amigo conferiu se ele havia mesmo retirado os sapatos, como Láfer. Pratini respondeu, com o bom humor possível: “Não, meu caro, eu estava calçando tênis...”

SUGERIMOS PARA VOCÊ:

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto, por Cláudio Humberto

ACESSAR Mais sobre o autor
Cláudio Humberto

Cláudio Humberto,por Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto