Cobrança por bagagem de mão em aviões ainda sem definição
Projeto de Lei que garantiria gratuidade ainda será votado. Anac propõe uma "discussão técnica". Enquanto isso, algumas companhias já cobram
Edilson Vieira
Formado em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, com pós-graduação em Ciência Política pela mesma instituição. Trabalhou com marketing político. Atuou como repórter, produtor, e editor de texto de TV, e ainda como assessor e gerente de comunicação em assessorias de imprensa de empresas públicas. Foi repórter e colunista no Sistema Jornal do Commercio de Comunicação por 11 anos, nas editorias de Veículos e Economia. Está no Portal Tribuna Online PE desde julho de 2023.
Para quem está se preparando para viajar nas férias de final de ano e começo de ano novo, é bom acompanhar a turbulência que está recaindo sobre a nova polêmica envolvendo as companhias áereas. A cobrança pela mala de mão (aquela que você levava consigo de graça e colocava no bagageiro da aeronave). Sim, algumas companhias já estão cobrando pela mala padrão à bordo, e reduzindo a bagagem de mão gratuita a uma mochila que deve, obrigatoriamente, ir embaixo do assento à sua frente.
O assunto é tão polêmico que o Congresso entrou na briga. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, disse essa semana que a Casa não vai aceitar a cobrança de bagagem de mão, por parte das empresas aéreas. Ele prometeu a votação em urgência de um Projeto de Lei que garante o direito ao passageiro de levar consigo uma mala de mão e um item pessoal sem cobrança adicional. "O consumidor vem em primeiro lugar", disse Motta, em suas redes sociais.
ANAC EM CIMA DO MURO
Já o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tiago Faierstein, concedeu entrevista coletiva, nesta quinta-feira (16), para dizer que a agência vai contribuir para o debate sobre as bagagens com base em subsídios técnicos, "que levem a uma regulação equilibrada, preservando tanto o direito dos passageiros quanto a competitividade das companhias aéreas", diz o comunicado.
“Ouvimos os anseios da Câmara e entendemos as necessidades dos passageiros. Queremos construir juntos um projeto de lei que traga segurança jurídica, mantenha os custos das passagens acessíveis e preserve a competitividade do mercado aéreo brasileiro”, afirmou o presidente. Mas, quem aí entre os prezados leitores acha o preço das passagens acessíveis?
ENQUANTO ELES FALAM, ELAS COBRAM
Enquanto isso não se resolve no campo jurídico e/ ou político, as companhias áereas já deram o jeito delas. Estabeleceram medidas máximas para a mochila de mão (até 10 kg, com 32 cm de largura, 22 cm de altura e 43 cm de profundidade), enquanto aquela mala de mão "padrão Anac", (55 cm de altura, 35 cm de largura e 25 cm de profundidade) passa a ser cobrada. Em suas defesas, as companhias aéreas (nem todas) iniciaram a cobrança apenas nos voos internacionais com origem no exterior e na rota entre Galeão e Montevidéu (não me perguntem por quê).
Uma coisa que eu posso responder é quanto custa para andar com a mala de mão no bagageiro do avião. Entre R$ 60 e R$ 160, dependo da companhia aérea e do dia de compra da passagem. Óbvio que as empresas criaram uma categoria nova de passagem (mais cara) que já inclui o direito de levar mochila e mala de mão sem taxa extra.
Se a retórica das companhias aéreas vai prevalecer, ou se os legisladores irão mostrar seu valor dessa vez, é algo "a ver". Enquanto isso, separe um dinheiro extra para a próxima viagem, para não ser pego de surpresa.
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