Sangue latino
Folha de São Paulo
Grupo de partidos latino-americanos de esquerda, o Foro de São Paulo viu no atentado contra Cristina Kirchner uma campanha de ódio com raízes comuns no continente. “O que sempre nos preocupa é o ambiente político de intolerância que gera esse tipo de atitude, sejam elas individuais ou organizadas”, diz Mônica Valente, secretária-executiva do Foro e dirigente do PT. Em nota, a entidade tomou cuidado de não culpar diretamente a direita, mas citou “forças que combatem a democracia”.
Estimada
A quase tragédia deve aumentar a solidariedade da esquerda continental com Lula na eleição brasileira. O ex-presidente foi um dos primeiros a se solidarizar com Cristina, de quem é muito próximo.
Pisca-alerta
Integrantes do entorno de Lula (PT) afirmam que o atentado exigirá um grau mais alto de atenção na campanha, embora a segurança do petista já esteja classificada no nível de risco mais alto pela Polícia Federal. O efetivo, a princípio, continuará o mesmo, mas procedimentos podem mudar, dependendo do evento.
Mentiras
A campanha de Lula enviou carta para as plataformas de redes sociais pedindo combate à disseminação de conteúdos falsos e violentos. O documento afirma que, apesar dos esforços do TSE, PT e aliados identificaram grande volume de ameaças, discurso de ódio e manipulação contra o candidato. Um dos boatos é o de que Lula fechará igrejas.
Contra-ataque
Movimentos de oposição a Jair Bolsonaro (PL) escolheram o dia 10 de setembro para realizar atos de rua em resposta às manifestações em apoio ao presidente marcadas para o Dia da Independência. A ideia é fazer protestos em todas as capitais.
Sagarana
Líder na pesquisa Datafolha para o Senado de Minas Gerais, Cleitinho Azevedo (PSC) tem usado um jingle com provocações ao STF. “STF com Cleitinho vai pegar rabo”, diz um trecho. Ao jornal Hoje em Dia, ele disse que não teve a intenção de ofender os ministros e apenas usou uma expressão popular que significa fiscalizar alguém.
Trauma
Os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL) temiam que ele fosse morto na primeira noite internado em um hospital de Juiz de Fora (MG) após levar uma facada, durante a eleição de 2018. A revelação faz parte do livro “Jair Bolsonaro: o Fenômeno Ignorado” (Vide Editorial), que tem como coautor Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Sentinela
Segundo a obra, um capitão do Exército ficou de campana a primeira noite sentado ao lado de Bolsonaro. “Quando iam ministrar qualquer medicamento, ele anotava tudo a respeito, tirava foto dos documentos de todos que se aproximavam – conferia tudo”, diz Eduardo no livro.
Bombacha
O crescimento de Simone Tebet (MDB) divulgado pelo Datafolha foi mais expressivo no Sul. Na região, ela saiu de 1% para 7%, enquanto no total do País passou de 2% para 5%. Tebet também melhorou entre mulheres, em que foi de 1% para 6%, e aposentados.
Astro
Marcos Pontes (PL) abriu vantagem sobre Janaína Paschoal (PRTB) entre eleitores bolsonaristas na disputa ao Senado de São Paulo. Segundo o Datafolha, ele tem 29% neste segmento, contra 9% da deputada estadual. Os dois fazem uma disputa pelo voto conservador no estado.
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Painel,por Folha de São Paulo