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MUNDO DIGITAL

Como as escolas devem tratar as notícias falsas de massacres

| 19/06/2022, 12:50 h | Atualizado em 19/06/2022, 12:50
Mundo Digital

Eduardo Pinheiro


A avalanche de notícias falsas de massacres em escolas da última semana, provocou tensão em várias comunidades escolares no Estado. Mas o que tem provocado isso? Como as escolas podem tratar esse tipo de situação? E quais são as repercussões jurídicas desses comportamentos?

A ampla divulgação do massacre ocorrido nos Estados Unidos, em maio deste ano, no qual 19 crianças foram mortas em uma escola de ensino básico, acabou criando a ideia oportunista em diversas partes do Brasil e o Espírito Santo não ficou de fora.

Ameaças surgem em várias escolas e essas notícias de falsos massacres em escolas seguem um padrão: um aluno faz a pichação no banheiro da escola, longe das câmeras de monitoramento e de outro tipo de vigilância e deixa o banheiro com a certeza de que outros alunos irão ler a mensagem “massacre dia X”, fotografá-la e compartilhá-la em grupos do WhatsApp do colégio. 

Pronto, rapidamente, a imagem da pichação no banheiro viraliza e logo funcionários, alunos e pais de alunos entrarão em pânico.

Na maioria dos casos, a direção das escolas não sabe como tratar esse tipo de situação, por ser ainda um tema novo e não ter sido criado um roteiro e procedimento padrão para administrar uma situação tão delicada.

Temos então uma sugestão de procedimentos a serem adotados diante de tais fatos: 

Faça um boletim de ocorrência policial – De preferência, fazer o b.o. na delegacia física e evitar o boletim da delegacia online, pois este leva de 24 a 48 horas para validar e a direção precisará do boletim em mãos, para gerenciar a crise junto aos pais dos alunos. As escolas públicas devem comunicar ao departamento jurídico das respectivas secretarias de educação.

Reforce a vigilância nas dependências da escola – Embora a pichação de massacres em 95% dos casos, trata-se de algum aluno querendo desestabilizar o ambiente escolar, convém tomar providências no sentido de reforçar a segurança e a vigilância escolar. Nos tempos atuais, não se pode descartar totalmente um ataque real.

Faça um informativo sobre o caso – Esse informativo tem como principal objetivo acalmar e dar publicidade a toda comunidade escolar, dos fatos e das providências que foram tomadas pela escola. Procure não expor turnos, turmas ou alunos, para não jogar uns contra os outros e evitar constrangimentos ilegais.

Realize uma investigação interna – A identificação dos responsáveis é muito importante, para evitar outros eventos dessa natureza dentro da escola. Essa investigação deve ser realizada de forma séria, porém amigável. O aluno não deverá ser constrangido ou exposto. Vale lembrar que a escola tem a missão de educar e não de julgar.

Essas são as principais medidas que, a princípio, a direção das escolas pode tomar para administrar a crise instalada, com a notícia falsa de massacre, que tem tipificação penal no Art. 41 da Lei de Contravenções Penais.

Novos tempos! Não é mais o surto da “mulher de algodão” nos banheiros, que as escolas precisam tratar, nos tempos da internet são notícias falsas de massacres que ganham força no mundo online.

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