O WhatsApp se tornou o aplicativo de mensagens móveis mais popular do mundo no ano de 2020, quando atingiu a marca de 2 bilhões de usuários ativos. 

Diante da facilidade e de todas as vantagens do uso do aplicativo é difícil encontrar uma pessoa que não se sinta seduzida a utilizar a ferramenta. Entretanto, existe uma galerinha que está utilizando maciçamente o programa, apesar de existir vedação pelos termos de uso do aplicativo.

No País inteiro, um número cada vez maior de crianças e adolescentes utilizam a ferramenta, apesar de existir vedação expressa em seu termo de uso. O WhatsApp é proibido para menores de 16 anos de idade em toda região da União Europeia, e 13 anos de idade nas outras regiões  do planeta, como é o caso do Brasil.

Não é à toa que existem essas limitações quanto à idade para o uso do aplicativo. 

Para orientar melhor os pais que, na maioria das vezes, desconhecem os perigos do WhatsApp para os seus filhos, relacionamos quatro fortes argumentos para que os pais revejam a autorização (indevida) que concederam aos seus filhos menores de 13 anos, para utilizarem o famoso programa de conversas.

1 - Conteúdo impróprio 

Segundo dados fornecidos pelo site Statista, no WhatsApp circulam diariamente 55 bilhões de mensagens, 6 bilhões de fotos e 2 bilhões de vídeos. Grande parte desse conteúdo é impróprio para crianças, por apresentar teor sexual, violento ou criminoso. Ou seja, não é um ambiente apropriado para uma criança passar horas do seu tempo diário.

2 - Pedófilos

Por saberem que crianças e adolescentes estão, em grande número, utilizando o aplicativo, os pedófilos entram em jogos online para se aproximar das crianças, como se fossem outra criança ou adolescente, para convidarem para o WhatsApp, em que lhes ensinarão todos os macetes dos seus jogos online favoritos. 

Esse comportamento equipara-se a oferecer bala e doces para crianças; poucas resistem.

3 - Dados pessoais 

Pela lei geral de proteção de dados pessoais, é expressamente vedada a coleta de dados pessoais de crianças e adolescentes, sem a autorização dos pais.

Assim, pela própria natureza do aplicativo, que coleta dados de localização, contatos e o perfil da atividade online dos usuários, o uso por parte de crianças é vedado, e de adolescentes a partir dos 13 anos de idade deve ser concedido e monitorado pelos pais.

4 - Cyberbullying 

Não existe outro ambiente online mais propício para a prática do bullying online. Nos grupos do WhatsApp da turminha da escola, do condomínio, dos amigos do bairro ou de qualquer outro grupo que reúna crianças e adolescentes acontece o cyberbullying recorrente, que acaba sendo até mais cruel que o bullying da rua. 

No ambiente digital, não adianta a criança ou o adolescente ir para casa, pois continuará sofrendo bullying no ambiente virtual, 24 horas do dia. 

Esses são os principais argumentos para que os pais e as mães revejam o consentimento para que seus filhos menores utilizem o WhatsApp. 

Não vale a pena pular etapas, só porque “todo mundo utiliza” e deixar os filhos expostos aos riscos e armadilhas mencionados nesta análise.

Pense nisso!