Agridoce
Folha de São Paulo
Anunciada pelo ministro Marcelo Queiroga (Saúde) ontem, a manutenção de 6.500 dos cerca de 11 mil leitos de UTI criados na pandemia foi vista pelos estados como conquista para o SUS, mas que, enquanto legado, ficou aquém do que poderia.
Com a disseminação da ômicron e da influenza e a liberação de cirurgias eletivas que estavam represadas, os secretários de Saúde temem aumento expressivo da demanda nos próximos meses, quando leitos estarão sendo fechados.
Remexe
João Azevêdo (Cidadania), governador da Paraíba, diz que terá que tirar recursos de outras áreas para manter os leitos. “Conseguimos zerar a fila de cirurgias eletivas de 12.200 pessoas, que esperavam há anos. Temos que manter o programa vivo”, afirma.
Buraco
Os secretários de Saúde buscavam investimento de até R$ 5 bilhões para 5.000 leitos – a conta definitiva ficou em R$ 2,6 bilhões para 6.500 leitos.
Triunfo
“Conquista” importante para o SUS, uma vez que há déficit histórico de leitos de UTI”, diz Carlos Lula, presidente do Conass, conselho dos secretários de Saúde.
Finanças
Ele diz, no entanto, que o financiamento preocupa, pois o custo do leito por dia é de R$ 2.500, e o ministério pagou R$ 1.600 na pandemia. Agora o valor ficará em R$ 600.
Não deu
“Era esperado um esforço nesse sentido. Infelizmente, mais uma vez, a prioridade do País não parece ser a saúde pública. Com mais R$ 2 ou R$ 3 bilhões, conseguiríamos avançar nesse sentido”, completa.
Como é
Presidente do diretório do Podemos na Bahia, Bacelar critica Jair Bolsonaro (PL) por ter rejeitado ajuda oferecida pela Argentina.
Visão
“Será que Damares (Alves, dos Direitos Humanos), que viu Jesus subindo na goiabeira, acha que a água argentina tem vírus do comunismo?”, questiona o deputado federal.
Rota
A Secretaria de Educação diz que o objetivo foi alcançado por meio de parcerias com 60 novas Organizações da Sociedade Civil (OSCs), implantação de novas unidades e ampliação em unidades já existentes.
Caiu
O Tribunal de Justiça do Paraná derrubou uma decisão de primeira instância e determinou ao canal ultrabolsonarista Terça Livre que retire do ar um vídeo em que o apresentador Fernando Melo ataca Sergio Moro (Podemos).
Conspirata
Na gravação, Melo afirma que Moro “se tornou o grande articulador de uma operação do Judiciário e da polícia” para derrubar Bolsonaro.
Água
O Terça Livre encerrou suas atividades em outubro, mas o vídeo continua no ar, por exemplo, no canal de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
...no chopp
A Justiça de primeira instância rejeitou ação apresentada por Moro e a decisão foi comemorada por bolsonaristas. Por unanimidade, porém, os desembargadores derrubaram o entendimento.
Pense bem
O governador Flávio Dino (PSB) tem sido pressionado por partidos aliados a recuar do apoio dado a seu vice, Carlos Brandão (PSDB), na disputa pelo Executivo do Maranhão em 2022.
Amplitude
Siglas de esquerda afirmam que a estratégia estadual atrapalha a articulação para formação de aliança nacional entre PSB e PT.
Cresce
Além disso, o senador Weverton Rocha (PDT) tem angariado apoios e contado inclusive com a simpatia do PT.
Rachadura
A intenção de Dino é que o bloco de sustentação de seu governo, que conta com 13 legendas, tenha apenas um candidato a governador. A falta de apoio a Brandão, no entanto, tem ampliado a chance de cisão no grupo.
Cada um
O PDT entrará com ação no STF para pedir que seja concedida autonomia a reitores para decidir sobre a exigência de passaporte de vacinação.
Rebate
A iniciativa é reação ao veto do ministro da Educação, Milton Ribeiro, à cobrança de comprovante em universidades e institutos federais.
Tiroteio
“Bolsonaro escarne de vidas sempre. É um desocupado. Não custa lembrar que a vadiagem ainda está no Código Penal.”
De Renan Calheiros (MDB-AL), senador, sobre postura do Presidente de andar de jet ski e visitar parque temático durante crise na Bahia.
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Painel,por Folha de São Paulo