Comerciante cria central de monitoramento com 200 câmeras
Eugênio Inácio Martini instalou dispositivos que abrangem 1 km do centro de Vitória
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O comerciante Eugênio Inácio Martini, de 68 anos, conta que, cansado da insegurança, resolveu buscar a solução para o problema. Foi há 19 anos, após um assalto, que ele decidiu implantar um sistema de monitoramento entre lojistas.
De lá para cá, foram várias iniciativas. A mais recente é uma sala de videomonitoramento com 200 câmeras, sendo 180 próprias e 20 de lojas parceiras, em um ponto comercial próprio de 40m no centro de Vitória.
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“Decidi ajudar a combater a insegurança. Eu tinha quatro lojas de celulares e chegava ao ponto de ter assalto duas vezes em uma semana. Em 2005, fiquei sob a mira da arma de um bandido. Dois guardas passaram e não olharam para dentro da loja. Eu cheguei num ponto e disse assim: 'Eu vou buscar a solução'”, afirma.
De acordo com Martini, as imagens são guardadas em HDs e ficam armazenadas por 30 dias.
Todo videomonitoramento, incluindo equipamentos externos, internos, sala e programas de computador, são custeados pelo comerciante.
Pelos seus cálculos, sua central monitora 1 km: vai da Escola Técnica de Teatro, Dança e Música de Vitória (Fafi) até o Parque Moscoso, passando pela Praça Ubaldo Ramalhete e pela rua Gama Rosa, todas no Centro.
“Tenho contato direto com a Polícia Militar e a Guarda Municipal de Vitória. As imagens ajudam o trabalho da segurança”, afirma.
E é Martini que se pergunta: “Onde que compensa?”. E ele mesmo responde: “Eu tenho loja de celular. No passado, eu tinha até dois assaltos em uma semana, e agora eu estou há mais de 10 anos sem nenhum roubo na minha loja.”
Segundo o comerciante, outro ponto é fazer o bem para a comunidade. “Isso me dá uma vantagem, porque eu fidelizo o meu cliente. Todos sabem que sou um cara honesto, que ajuda a sociedade”, frisa Martini.
O comerciante acredita que, antes de tudo, a segurança é uma questão de educação.
Segundo ele, após a instalação das câmeras, as ocorrências na Praça Costa Pereira e entorno diminuíram, devido à ajuda do videomonitoramento.
Ele disse que nem as plantas e flores do jardim que tem em frente à sua loja são roubadas, apenas pelo fato das pessoas saberem que estão sendo filmadas.
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![Imagem ilustrativa da imagem Comerciante cria central de monitoramento com 200 câmeras](https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/170000/0x0/Comerciante-cria-central-de-monitoramento-com-200-0017463602202404031315.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn2.tribunaonline.com.br%2Fimg%2Finline%2F170000%2FComerciante-cria-central-de-monitoramento-com-200-0017463602202404031315.jpg%3Fxid%3D771640%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1719922131&xid=771640)
Saiba mais
Central
A central de videomonitoramento do comerciante Eugênio Inácio Martini, 68 anos, fica localizada no centro de Vitória.
Ela está instalada em uma sala de 40m que pertence a Martini.
São três telas de televisão e um móvel com um computador, onde ele escolhe quais imagens quer ver com mais detalhes, ou salvar.
O local conta com imagens de 200 câmeras, que são acessadas pelo celular de Martini.
Abrangência
Pelos cálculos do comerciante, sua central monitora 1 km.
Vai da Escola Técnica de Teatro, Dança e Música de Vitória (Fafi) até o Parque Moscoso, Praça Ubaldo Ramalhete e a rua Gama Rosa.
Segurança
Segundo Martini, ele tem contato direto com a PM e a Guarda Municipal e as imagens ajudam na segurança pública. Elas ficam armazenadas por 30 dias.
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