X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Saúde

Mulheres buscam cirurgias para se livrar da calvície

Especialistas explicam as causas da alopecia androgenética, e apontam soluções com uso de medicamentos e transplantes capilares


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Mulheres buscam cirurgias para se livrar da calvície
Cada vez mais mulheres recorrem ao transplante capilar como solução para a calvície feminina e forma de recuperar a autoestima diante da queda de cabelo. |  Foto: Reprodução/Canva

Cada vez mais mulheres têm buscado alternativas para lidar com a perda de cabelo e recuperar a autoestima, indicam especialistas. Nesse processo, a cirurgia de transplante capilar é uma opção, e a Rainha dos Baixinhos, Xuxa Meneghel, inclusive, é um exemplo de quem aderiu ao procedimento.

Imagem ilustrativa da imagem Mulheres buscam cirurgias para se livrar da calvície
Xuxa Meneghel é um exemplo de pessoa que aderiu ao procedimento devido à alopecia androgenética. |  Foto: Reprodução Instagram

Recentemente, a loira passou pelo tratamento devido à alopecia androgenética. “Tirei cabelinhos da parte de trás da cabeça e coloquei aqui em cima, na rodelinha, e na frente, nas entradas”, contou em entrevista ao jornal Extra.

Com o assunto em alta devido às declarações de Xuxa, médicos explicaram sobre o problema e apontaram as soluções com o procedimento cirúrgico.

Conhecida também como calvície, a alopecia androgenética é causada por uma combinação de fatores genéticos e hormonais, explicou Bruno Frauches, médico cirurgião.

“O principal responsável é o hormônio di-hidrotestosterona (DHT), que age nos folículos capilares, tornando os fios progressivamente menores e mais finos até que parem de ser produzidos. Esse processo é mais comum em homens, mas também pode ocorrer em mulheres”, disse.

Para seu tratamento existem dois tipos de transplante: o FUE e o FUT.

“O método FUE retira folículos um a um da área doadora (geralmente na parte de trás e nas laterais da cabeça) e os transplanta para as áreas calvas. Já o método FUT, que é pouco utilizado atualmente, remove uma faixa de couro cabeludo contendo folículos, que depois são separados e implantados”.

Segundo o cirurgião plástico Filipe Canal Moura, o transplante capilar é importante ao complementar os tratamentos medicamentosos, que também são opções de cuidados para a calvície.

“A medicação chega em um momento que se estabiliza e não consegue avançar e melhorar. Com o transplante a gente consegue algo a mais. Conseguimos reposicionar os fios e dar uma densidade melhor para o cabelo da paciente. Tem sido cada vez mais feito e procurado por conta do resultado, que fica cada vez mais natural e eficaz”, comentou.

Por fim, Gustavo Mello, médico cirurgião plástico, ressaltou que o procedimento também tem sido muito procurado por mulheres que geneticamente nascem com a testa mais larga e desejam deixá-la mais curta.

Ele disse que a cirurgia de frontoplastia, em que é feito o corte no couro cabeludo e este é abaixado, quase não é realizada pois deixa cicatriz. “Para substituir a antiga frontoplastia, o que a gente faz é o transplante capilar no intuito de baixar a dimensão vertical da testa”, disse.

Fique por dentro 

Alopecia androgenética

Forma mais comum da queda de cabelo nas mulheres, é uma condição causada por uma combinação de fatores genéticos e hormonais.

O médico cirurgião Bruno Frauches disse que o principal responsável é o hormônio di-hidrotestosterona (DHT), que age nos folículos capilares, tornando os fios progressivamente menores e mais finos até que parem de ser produzidos.

Na alopécia androgenética feminina, a região central do couro cabeludo costuma ser a mais acometida.

Quantidade

O problema afeta cerca de 5% das mulheres no planeta e costuma se manifestar principalmente após os 50 anos. Na adolescência, porém, ele já pode aparecer.

Tratamentos

Medicamentos

Os mais comuns são a finasterida e a dutasterida, que bloqueiam a formação do DHT, reduzindo a progressão da doença.

A espironolactona tem ação antiandrogênica e é frequentemente indicada para mulheres.

O minoxidil estimula o crescimento capilar e melhora a circulação sanguínea no couro cabeludo.

Observação: a pessoa não deve se automedicar, e sim procurar um médico ao perceber os sinais de estar com alopecia. Quanto menos tempo perder, melhor!

Terapias Injetáveis (MMP e Mesoterapia)

Consistem na aplicação de medicações diretamente no couro cabeludo para estimular o crescimento capilar e reduzir a queda dos fios.

Transplante Capilar (FUE e FUT)

O médico cirurgião Bruno Frauches explicou que o método FUE retira folículos um a um da área doadora (geralmente na parte de trás e nas laterais da cabeça) e os transplanta para as áreas calvas.

Já o método FUT, que é pouco utilizado atualmente, remove uma faixa de couro cabeludo contendo folículos, que depois são separados e implantados.

Segundo Gustavo Mello, médico cirurgião plástico, na maioria das vezes as mulheres começam com tratamento medicamentoso e depois, em última análise, ao não ser tão satisfatório, realizam o transplante capilar.

É válido pontuar que não é um procedimento doloroso. Porém, após ser realizado, a paciente precisa tomar cuidados: não friccionar, encostar, esfregar a área que foi transplantada.

Essa região deve ser higienizada utilizando borrifador principalmente nos três primeiros dias. Depois de tal período, poderá ser higienizada com a pontinha dos dedos.

Existe cura para calvície?

Gustavo Mello ressaltou que a calvície não tem cura.

Ele explicou que os fios que não foram transplantados continuam sofrendo a influência genética e hormonal, assim, mesmo fazendo o transplante, a mulher tem que manter a medicação e os tratamentos clínicos para os fios nativos (não transplantados).

Testa menor

Além de quem tem alopecia androgenética, o transplante capilar tem sido muito procurado por mulheres que geneticamente nascem com a testa mais larga e desejam deixá-la mais curta, apontou Gustavo Mello.

Você sabia 

É normal que fios de cabelo caiam da cabeça. Isso não representa, necessariamente, um problema a saúde. Estima-se que cerca de 50 a 100 fios caiam por dia de um couro cabeludo saudável, e esse número pode variar por diversos fatores como o clima, a alimentação e o atrito. 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: