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Saúde

Metade dos hipertensos não sabe que tem doença

Segundo especialistas, sem tratamento o problema pode causar AVC, insuficiência cardíaca, doença renal crônica e infarto


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Imagem ilustrativa da imagem Metade dos hipertensos não sabe que tem doença
Doença pode levar a um acidente vascular cerebral (AVC) |  Foto: Reprodução/Canva

Quase metade das pessoas que têm hipertensão arterial, a popular pressão alta, simplesmente não sabe que vive nessa condição.

Segundo especialistas, sem tratamento adequado o problema pode, entre outras coisas, levar a um Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto, insuficiência cardíaca e doença renal crônica.

O alerta surgiu no primeiro relatório sobre o impacto da hipertensão arterial da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os dados preocupam mais conforme a idade avança: metade dos brasileiros com mais de 30 anos tem pressão alta. Destes, só um terço consegue controlar a doença.

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Alex Silva mostra um dos exames que detectou seu problema cardíaco |  Foto: Heytor Gonçalves/AT

O motorista de aplicativo Alex Silva, 48 anos, é hipertenso, porém, como não sentia sintomas frequentes, não usava medicação de forma regular. Sem um diagnóstico preciso, ele procurou o cardiologista Pietro Lima.

Na última terça-feira (17), após exames, foi diagnosticado com hipertrofia do músculo cardíaco por hipertensão, uma condição grave, segundo o médico.

O paciente, que tem 1,75m e pesa 120kg, agora devidamente medicado, conta que está fazendo dieta e que não tinha costume de ir ao médico. “Minha esposa que marcou para mim. Antes, eu tomava remédio, sentia que melhorava e parava de tomar”, conta.

Pietro Lima observa que entre os fatores de risco para a hipertensão estão o histórico familiar, o sedentarismo, hábitos alimentares e a obesidade.

“Temos conscientizado muito sobre a consulta anual. Entre os pacientes, 25% melhora com a medicação e para de tomar. A hipertensão arterial é a comorbidade que mais causa infarto e AVC”.

A cada dois quilos perdidos, pessoas com hipertensão têm uma redução de 3,7 mmHg (milímetros de mercúrio) na chamada pressão máxima (sistólica), quando o coração se contrai, e de 2,7mmHg na pressão mínima, que é quando o coração se dilata (diastólica), de acordo com estudos recentes da revista Hypertension.

“O ideal é que não ultrapasse 140 x 90 mmHg”, afirma o cardiologista José Airton de Arruda.

SAIBA MAIS

Pesquisa

• A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um estudo que revela que uma em cada três pessoas no mundo sofre de pressão alta ou hipertensão.

• A OMS alerta que quase metade dos pacientes não tem conhecimento da condição potencialmente fatal que possuem.

• Mais de 80% não estão recebendo o tratamento necessário.

• A falta de tratamento adequado pode levar a sérias complicações, como Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto, insuficiência cardíaca e doença renal crônica, entre outros problemas de saúde.

Brasil

• Segundo o relatório, o Brasil possui uma taxa de pacientes hipertensos superior à média global, que varia entre 30% e 40%.

• No país, 42% das pessoas com idades entre 30 e 79 anos sofrem de hipertensão.

• Dessas, 67% foram diagnosticadas, 62% estão em tratamento e apenas 33% conseguiram controlar a condição.

• O principal fator de risco no País é o sedentarismo, afetando 47% da população acima dos 18 anos, seguido pela obesidade, que atinge 22% na mesma faixa etária.

Medicamentos

• De acordo com a OMS, o número de pessoas vivendo com hipertensão, ou seja, com pressão arterial igual ou superior a 140/90 mmHg ou que fazem uso de medicamentos para tratar a condição, dobrou entre 1990 e 2019, passando de 650 milhões para 1,3 bilhão.

Fonte: Relatório sobre o impacto da hipertensão arterial da ONU.

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