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Saúde

Idade crítica para se proteger de “doenças simples” começa aos 60 anos

Envelhecimento do sistema imunológico, conhecido como imunossenescência, torna idosos mais suscetíveis à complicações oriundas de enfermidades comuns


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Imagem ilustrativa da imagem Idade crítica para se proteger de “doenças simples” começa aos 60 anos
Pessoa sendo vacinada: novidades |  Foto: Arquivo / AT

Com o envelhecimento, o sistema imunológico também envelhece, processo chamado de imunossenescência.

Na fase acima dos 60 anos, doenças consideradas “simples”, como a gripe, podem ser até mesmo letais. A vacinação se torna ainda mais crucial nesta faixa etária, dizem os médicos.

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“As vacinas ajudam a diminuir a ocorrência de algumas doenças infecciosas, ou reduzir a gravidade delas, o que é muito importante em uma população mais vulnerável”, destaca a geriatra e presidente da Sociedade de Geriatria e Gerontologia do Espírito Santo, Daniela Barbieri.

Além da vacina da influenza (gripe), a médica destaca que essa população deve ainda se atentar para outras vacinas. “A vacinação pneumocócica deve ser feita com uma dose da P-13 ou P-15 a partir dos 60 anos, uma dose da P-23 seis meses a um ano após, e reforço da P-23 após 5 anos”, destaca.

“Já a vacina contra herpes zoster está indicada a partir dos 50 anos (duas doses apenas). A contra tétano deve ser reforçada com uma dose a cada 10 anos ao longo de toda a vida. Além disso, as vacinas contra hepatite B e febre amarela fazem parte do calendário do adulto e do idoso”, explica.

Recentemente foi aprovada pela Anvisa a vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), da bronquiolite, que, além de proteger bebês por meio da placenta ainda no ventre, também dará proteção aos idosos.

“Essa vacina é para prevenção de outro vírus respiratório de grande impacto no risco de adoecimento, internação e morte da pessoa idosa”, alerta a geriatra.

Segundo a infectologista e presidente da SBIm no Estado, Ana Paula Burian, a expectativa é que a vacina contra o VSR, a Abrysvo, da Pfizer, chegue ao Brasil no início de maio.

“Acreditamos que até junho ela esteja na rede privada, mas a própria Pfizer tem interesse em introduzir no Programa Nacional de Imunizações”, afirmou Burian.

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