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Saúde

Beber café pode proteger o cérebro do Parkinson

É o que diz pesquisa feito por especialistas em nutrição pública que contou com a participação de cerca de 184 mil pessoas


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Imagem ilustrativa da imagem Beber café pode proteger o cérebro do Parkinson
Ana Luisa Oliveira afirmou consumir café diariamente |  Foto: Fábio Nunes / AT

Seria o café aliado da saúde? Estudo feito por especialistas em nutrição pública e publicado na revista científica Neurology sugeriu que a cafeína pode ter ação neuroprotetora, conseguindo proteger os neurônios contra a doença de Parkinson.

A pesquisa não é pioneira em trazer essa temática, mas se destaca ao ir além das anteriores pela forma como analisa os biomarcadores da ingestão de cafeína anos antes do diagnóstico da enfermidade.

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Por uma média de 13 anos, a pesquisa analisou dados nutricionais de 184 mil pessoas que moram em países europeus. Esses indivíduos participaram de um estudo maior, o EPIC, que analisou a relação de escolhas alimentares, incluindo o consumo de café, com o risco do desenvolvimento de doenças crônicas.

Para a pesquisa, foram aplicados questionários sobre os hábitos de vida e coletados exames de sangue de alguns participantes. Com os exames, foi feita uma análise aprofundada dos níveis de metabólitos primários da cafeína (substâncias produzidas quando o corpo metaboliza a cafeína), como teofilina e paraxantina.

Foi descoberto que 25% dos maiores consumidores de café tinham 40% menos probabilidade de desenvolver Parkinson, em comparação com aqueles que não bebiam.

“O café é a bebida psicoativa mais consumida no mundo. Desvendar a ação biológica da cafeína na Doença de Parkinson não só traz implicações importantes para a saúde, mas também melhora a nossa compreensão da etiologia da DP e promove potenciais estratégias de prevenção”, escreveram os estudiosos.

Soo Yang Lee, neurologista e professora da Multivix, citou outros exemplos de pesquisas. “Existem estudos epidemiológicos e em ratos mostrando que a cafeína tem efeito neuroprotetor nos neurônios dopaminérgicos, que são os neurônios afetados na Doença de Parkinson. E ajuda a reduzir a inflamação intestinal e, consequentemente, a degeneração dessas células cerebrais”.

O neurologista Daniel Escobar afirmou que o café é um grande estimulante do cérebro e citou benefícios. “Melhora da atenção e concentração; aumento da memória de curto prazo; melhora do humor; melhora o desempenho cognitivo quando tomado em doses moderadas, principalmente quando você vai realizar uma tarefa complexa, e há a reduz a sensação de fadiga”.

Hábito diário, mas sem excesso

A estudante Ana Luisa Santos Oliveira, de 25 anos, contou que tem o hábito de tomar café diariamente. Suas manhãs iniciam com o consumo da bebida, que segundo a jovem, tem o potencial de deixá-la mais animada para realizar as atividades ao longo do dia.

“Tomo café desde a adolescência, já é um costume. Minha família também gosta. E é legal ver pesquisas demonstrando o lado bom da bebida para a saúde. Acredito que ela é ótima para manter a gente mais animado. Café quente, café gelado… gosto de tudo! Mas é claro, nada de exagero, porque tudo que é em excesso faz mal”, afirmou a estudante.

O que dizem os especialistas

Imagem ilustrativa da imagem Beber café pode proteger o cérebro do Parkinson
|  Foto: Divulgação
Imagem ilustrativa da imagem Beber café pode proteger o cérebro do Parkinson
|  Foto: Divulgação

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A pesquisa

Analisou dados nutricionais de 184 mil pessoas, moradoras de países europeus, que faziam parte de uma pesquisa maior, chamada EMIC, a qual estudou a relação de suas escolhas alimentares, incluindo o consumo de café, com o risco do desenvolvimento de doenças crônicas.

Foram realizados questionários que abordavam os hábitos alimentares e estilo de vida dos participantes. Neles, por exemplo, era relatado o número de xícaras de café consumidas por mês, semana ou dia.

Para o estudo também foi feita uma análise em exames de sangue de centenas de participantes.

Nessa análise, foram avaliados os níveis de metabólitos primários da cafeína (substâncias produzidas quando o corpo metaboliza a cafeína), como paraxantina e teofilina.

O resultado do estudo afirmou que 25% dos maiores consumidores de café tinham 40% menos probabilidade de desenvolver Parkinson, em comparação com aqueles que não bebiam.

Foi reforçado que, como esse é um estudo observacional, ainda não é possível estabelecer uma relação direta de causa e efeito entre beber café e Parkinson.

Benefícios e malefícios

A nutricionista Thamires Pralon Favato afirmou que a cafeína presente no café tem ação estimulante, melhora o foco, concentração e reduz a fadiga mental.

No entanto, ela ressaltou que o excesso pode trazer riscos, como: alterações gastrointestinais, azia e até mesmo gastrite.

Pode interferir também na absorção de cálcio e ferro.

O consumo excessivo pode gerar insônia e as gestantes devem diminuir o consumo pois pode gerar impacto negativo ao bebê.

Fonte: Pesquisa AT e especialistas consultados.

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