X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Saúde

Avança terapia para próstata à base de vapor de água

Procedimento utiliza injeções de vapor de água, dura cerca de cinco minutos e não requer anestesia geral


Ouvir

Escute essa reportagem

Homens com hiperplasia (aumento) benigna da próstata (HPB) têm uma nova alternativa de tratamento mais acessível. O procedimento utiliza injeções de vapor de água, dura cerca de cinco minutos e não requer anestesia geral.

Conhecido como Rezum, o tratamento foi introduzido no País no ano passado e mais hospitais começam a oferecê-lo para tratar a condição, caracterizada pelo aumento da próstata não relacionado ao câncer e comum em pacientes de meia-idade e idosos - a partir dos 50 anos, cerca de 50% dos homens apresentam o quadro, de acordo com o urologista Ricardo Vita, membro da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

O que acontece?

A HPB ocorre com a proliferação de células na região da próstata e, em muitos casos, pode levar ao registro de obstrução do canal urinário. Assim, a condição provoca dificuldade para urinar, jato de urina fraco ou entrecortado e a sensação de que a bexiga nunca está completamente vazia.

Além disso, pode causar uma vontade frequente ou urgente de urinar e a necessidade de acordar várias vezes durante a noite para ir ao banheiro, afetando negativamente a qualidade de vida do paciente. Em casos mais avançados, leva à necessidade do uso de sonda.

Carlo Passerotti, urologista e coordenador do Centro Especializado em Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, conta que os tratamentos tradicionais para HPB são o medicamentoso e o cirúrgico. Alguns pacientes precisam de ambos.

Para o medicamentoso, são usados dois tipos de fármacos no Brasil: um relaxa a próstata para facilitar a micção e o outro faz a próstata murchar. Mas há alguns efeitos colaterais, principalmente disfunção erétil, perda da ejaculação e hipotensão postural (tontura por queda de pressão). Como não tratam a causa, os remédios podem ser necessários indefinidamente.

Quanto à cirurgia, existem vários tipos, desde os mais invasivos, como a prostatectomia aberta, até os menos invasivos, com uso de laser.

Entre os riscos associados a esses procedimentos estão o sangramento durante ou após a cirurgia, ejaculação retrógrada (o sêmen é ejaculado para trás ao invés de sair através do pênis) e a possível perda da capacidade de manter uma ereção.

Custo-benefício

Entre as desvantagens está o fato de que o tratamento não é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Além disso, seu custo varia entre R$ 16 mil e R$ 17 mil e planos de saúde não são obrigados a oferecê-lo.

Paciente vai para casa assim que passa a sedação

O procedimento não requer incisões nem anestesia geral - é usada uma sedação leve, similar à de uma endoscopia digestiva. O processo dura cerca de cinco minutos e o paciente pode ir para casa logo após o efeito da sedação passar.

O tratamento começa com a introdução na uretra de um pequeno endoscópio com uma câmera conectada a um monitor de vídeo. Através dele, passam também uma agulha fina e um dispositivo de vaporização, que são levados até a região onde se verifica aumento da próstata.

O vapor, gerado por energia de radiofrequência, atinge as células da próstata e causa sua morte de forma controlada. Isso leva ao encolhimento do tecido que estava bloqueando a uretra, reabrindo-a.

A diminuição do tecido geralmente começa duas semanas após o tratamento, e o efeito completo pode ser alcançado em até três meses. "O risco do Rezum para impotência e incontinência é praticamente zero", afirma Passerotti. "Já o risco de ejaculação retrógrada é de 90% nos outros procedimentos e de 10% no Rezum."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: